Programa Vida Nova reduz em 32% o número de pessoas em situação de rua em Atibaia

Reunião de prestação de contas do programa da Prefeitura, coordenado pelo Fundo Social, apresentou resultados do trabalho realizado no município.

Transformar a realidade da pessoa em situação de rua, oferecendo um recomeço com dignidade e, sobretudo, esperança. Esse é objetivo do Programa Vida Nova da Prefeitura da Estância de Atibaia, coordenado pelo Fundo Social de Solidariedade, com o apoio de diversos setores do Executivo, GGI Atibaia, entidades sociais e líderes religiosos da cidade, reunindo uma série de políticas públicas aos atendidos. O resultado: redução de 32% no número de pessoas em situação de rua no município somente entre abril e agosto deste ano.

Na noite desta quinta-feira (26), a população de Atibaia pôde participar de um encontro especial, no Auditório do Fórum Cidadania: uma reunião de prestação de contas, com apresentação de dados, estatísticas e episódios de superação registrados pelo Programa Vida Nova, que realiza abordagens estratégicas diariamente no município, sempre por meio do diálogo, apoio e convencimento pessoal, e vem sendo cada vez mais intensificado na cidade desde que foi lançado, em 2017.

Os abordadores promovem um trabalho humanizado, buscando sensibilizar as pessoas em situação de rua a voltar para a casa de seus familiares ou a aderir aos serviços disponibilizados pela Prefeitura, como o Centro Pop e a Casa de Passagem e o Centro de Acolhida (no espaço da Casa de Passagem).

Para se ter uma ideia da importância do ‘Vida Nova’ em Atibaia, apenas no período de abril a agosto deste ano a Prefeitura realizou um investimento direto de R$ 713.171,27 e, indiretamente, mais R$ 951.200,00 foram destinados às ações, somando R$ 1.664.371,27 aplicados somente nessa política pública municipal.

Nesse mesmo período foram registrados números expressivos: 956 pessoas abordadas; 2.383 abordagens (multiplicadas); 824 pessoas que aceitaram acolhimento; 248 passagens rodoviárias fornecidas; e um total de 674 migrantes passaram pelo município. Já o número de pessoas que se reintegraram à sociedade – retornaram ao convívio familiar, conquistaram empregos, alugaram imóveis, foram encaminhados para um local de acolhimento específico, entre outros – foi de 35 pessoas.

O Fundo Social de Solidariedade – FSS agradece a todos que ajudam diretamente na Casa de Passagem: munícipes, pastores, organizações religiosas, entre inúmeros outros voluntários. Conforme o FSS, são pessoas e grupos que, antes, promoviam doações diretamente na rua, mas que compreenderam a importância de realizar esse trabalho junto ao serviço de acolhimento, como a Casa de Passagem, oferecendo um atendimento completo com o objetivo de ressocializar aqueles que se encontram em situação de rua.

 

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