Exposição de aquarelas contará com aula aberta neste sábado (17)
Mostra do artista Claudio Gonçalves segue aberta à visitação do público no Centro Cultural André Carneiro, gratuitamente, até 30 de julho.
Desde 3 de junho acontece em Atibaia a exposição de aquarelas “Pelas águas coloridas: um viajante do nosso tempo”, mostra do artista Claudio Gonçalves aberta à visitação gratuita no Centro Cultural André Carneiro (Rua José Lucas, nº 28, Centro) até o dia 30 de julho, de terça-feira a sábado, das 10h às 12h e das 13h às 16h. Neste sábado (17), como parte das atividades da exposição, o artista apresentará uma aula aberta no local, às 15h, com entrada livre.
A aula tem como proposta apresentar o universo da pintura em aquarela aos apreciadores e apaixonados pela arte produzida com a antiga técnica, utilizada em tempos remotos para registros e estudos, além de sua própria natureza artística. Claudio Gonçalves fará uma pequena introdução aos estudos de aquarela, apresentando materiais próprios da técnica, como: papéis especiais, pincéis e pastilhas de aquarela. Ao longo da demonstração ele também apresentará um pouco da história da aquarela.
Durante o encontro serão abordados o instrumental e o procedimento, como se trabalha com a técnica e como o própria artista a utiliza em suas produções. Cláudio propõe um bate-papo com o público no qual dará o seu depoimento de como ele próprio utiliza as ferramentas e o seu processo criativo ao compor e desenvolver os motivos e paisagens.
A exposição
“Pelas águas coloridas: um viajante do nosso tempo” apresenta diversos temas da observação do artista, desde casarios e a natureza, até o cotidiano e a vida ao seu redor, tudo alinhado a muita técnica adquirida por anos de trabalho, aprimorando a prática do desenho e da arte em aquarela. A tradução desse trabalho resultou em uma exposição com cores que se complementam e falam entre si em perfeita harmonia de formas e imagens, em uma viagem do hoje para o ontem.
A história da aquarela remonta aos tempos passados. Alguns historiadores a atribuem aos povos chineses e outros aos egípcios. A técnica foi utilizada, em grande parte, para fazer registros dos povos, etnias, da botânica, flora e fauna, revelando cidades e paisagens em observações científicas ou como histórias pitorescas. A imagem transmutada para o papel poroso, por meio de tintas aguadas, revela a expressão forte e precisa, perfeitamente enquadrada em seu suporte.