Potencial de consumo de Atibaia é de R$ 8,32 bilhões para 2025

O trabalhodo anuário IPC Maps 2025 traz múltiplos indicativos dos 22 itens da economia, por classes sociais, focados na cidade.

O Atibaiense – da redação

Atibaia aparece no anuário IPC Maps 2025 como a 47ª cidade do Estado e 154ª do Brasil com maior potencial de consumo este ano. São previstos R$ 8,32 bilhões somente este ano, com o consumo urbano chegando a R$ 7,55 bilhões e o rural a R$ 763,5 milhões.
Publicado anualmente pela IPC Marketing Editora, empresa que utiliza metodologias exclusivas para cálculos de potencial de consumo nacional, o IPC Maps é considerado o único estudo que apresenta em números absolutos o detalhamento do potencial de consumo por categorias de produtos para cada um dos 5.570 municípios do país, com base em dados oficiais, através de versões em softwares de geoprocessamento.
O trabalho traz múltiplos indicativos dos 22 itens da economia, por classes sociais, focados em cada cidade, sua população, áreas urbana e rural, setores de produção e serviços etc., possibilitando inúmeros comparativos entre os municípios, seu entorno, estado, regiões e áreas metropolitanas, inclusive em relação a períodos anteriores. Além disso, o IPC Maps apresenta um detalhamento de setores específicos a partir de diferentes categorias.
No caso de Atibaia, o estudo mostra que, com população de 168.499 habitantes, sendo 151.093 na área urbana e 17.406 na área rural, o consumo per capita urbano é de R$ 50.012,15 e o rural é de R$ 43.869,92.

 

O total de domicílios na cidade é de 60.162, sendo 54.182 na área urbana e 5.980 na zona rural. Com relação aos domicílios urbanos, há uma divisão por classes. Maioria dos domicílios é ocupado pela classe C, representando 51,3% do total, ou 27.772. a classe B representa 30,6% dos domicílios, ou 16.597. As classes D e E representam 13,5% dos domicílios, ou 7.302 e a classe A responde por 2.511 domicílios, 4,6% do total.
Há ainda levantamento sobre as empresas da cidade. São 32.006, segundo o IPC Maps. Desse total, 19.382 são do setor de serviços, com 1.133 de serviços de saúde, 1.527 de educação, 13 de administração pública, 504 de correios ou outra atividade de entrega, 1.626 de transportes, 78 de alojamento, 2.079 de alimentação, 1.184 de reparação de veículos, 10.731 de serviços em geral, 490 de atividades financeiras e 17 agências bancárias.
Na área de comércio são 5.688 empresas, sendo 5.095 comércios varejistas e 593 atacadistas. Na indústria há 4.911 empresas, sendo 9 extrativas, 2.534 de construção, 46 de reciclagem, 26 de produção e distribuição elétrica, gás e água. Há ainda 2.296 indústrias em geral.
Um dado interessante é o potencial de consumo por categorias. A maior é a de habitação, com potencial de R$ 2 bilhões em 2025. A classe que mais deve consumir nessa categoria é a C, com R$ 904 milhões previstos. A classe B tem potencial de R$ 761,5 milhões.
Na categoria de alimentação no domicílio o potencial chega a R$ 618,3 milhões e a alimentação fora do domicílio soma R$ 300,1 milhões. Setor de bebidas tem potencial de R$ 77 milhões; de artigos de limpeza, R$ 39,5 milhões; de mobiliário e artigos para o lar, R$ 110,1 milhões; eletroeletrô-nicos R$ 104,8 milhões; vestuário de R$ 155,2 milhões; calçados de R$ 64 milhões, jogos bijuterias e armarinhos, R$ 10,4 milhões; transporte urbano, R$ 106,5 milhões; veículo próprio R$ 837,7 milhões; higiene e cuidados pessoais, R$ 213,7 milhões; medicamentos, R$ 235 milhões; planos de saúde/tratamento médico dentário, de R$ 294,6 milhões; livros e materiais escolares, 48,6 milhões; educação, R$ 256 milhões; recreação e cultura, R$ 141,5 milhões; viagens R4 110,2 milhões; fumo, de R$ 38,1 milhões; material de construção, R$ 304,7 milhões e outras despesas, de R$ 1,3 milhões.