Atibaia Sem Papel passa em teste com pedido de serviço ambiental

O Atibaia Sem Papel, protocolo digital implantado pela Prefeitura há menos de dois anos, passou em teste realizado por morador do Jardim Paulista, que entrou com pedido de serviço ambiental, a poda de uma árvore. Em meio à pandemia, no ano passado, os meses passaram, mas o serviço acabou sendo realizado.
Dentro do Atibaia Sem Papel, o contribuinte pode acompanhar o trâmite burocrático de sua solicitação. No caso da poda de árvore, o pedido passa por algumas áreas na Secretaria de Serviços. O morador do Jardim Paulista levou quatro anos para pedir a poda. A árvore, identificada como um ipê gigante, estava bastante alta e com galhos invadindo imóvel vizinho.

FORAM ATENCIOSOS
Os funcionários da Prefeitura foram atenciosos, mas dois deles tiveram de usar cordas e motosserra normais. Levaram três dias. O trabalho seria rápido com um veículo semelhante ao utilizado pela Elektro, conhecido como Munck. Além de proporcionar mais segurança aos trabalhadores, agiliza o processo de poda diminuindo bastante o tempo de trabalho. O Munck funciona de forma totalmente hidráulica e em alguns casos a poda é efetuada em menos de 10% tempo do método de poda tradicional.
Árvores altas representam risco para a fiação elétrica e para os imóveis próximos. Os vizinhos do morador do Jardim Paulista costumam reclamar do excesso de folhas nas calçadas e quintais e também de alterações que estariam ligadas à construção. Os funcionários da Prefeitura se mostraram sensíveis a essas questões, respeitando a vontade do morador.

PAPEL DAS ÁRVORES
Pesquisas têm investigado o papel das árvores não apenas em relação ao clima, diminuindo a temperatura urbana no verão, reduzindo a poluição e contribuindo para segurar as águas pluviais, mas também quanto à economia. Segundo esses estudos, as árvores têm benefícios diretos e indiretos. Um exemplo de benefício direto é a sombra que mantém a área urbana mais fria; em matéria de benefício indireto, é a transpiração de águas pluviais que transforma o ar quente em um ar mais frio.
O valor econômico de uma árvore é resultado também da redução das emissões de carbono.
Falar que é preciso mais espaços verdes para tornar as cidades mais habitáveis ou humanas pode não ser o melhor argumento para os gestores públicos, apesar de muito válidos. Neste caso, quando a única conversa que se entende é do dinheiro, vale usar essas pesquisas.