Instituições privadas são essenciais para o futuro saneamento básico

Com capital privado, saneamento terá uma nova perspectiva.

A boa qualidade dos serviços de saneamento básico é extremamente importante e fundamental para o pleno desenvolvimento da saúde e infraestrutura da população. Porém, em nível nacional o assunto não recebe a devida atenção. De acordo com PLANSAB (Plano Nacional do Saneamento Básico), a universalização deveria acontecer até 2033, porém, no ritmo atual, só será possível alcançá-la em 2059, quase o dobro do período estimado.
Com a aprovação do Senado Federal da PL do Saneamento (Projeto de Lei nº4.162/2019), será possível aumentar a perspectiva dos investimentos em medidas estruturais de saneamento com a participação da iniciativa privada, principalmente para os serviços de coleta e tratamento de esgoto, promovendo uma melhor expectativa de futuro.
De acordo com a Abcon Sindcon (Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto), atualmente, 6% do total de municípios são atendidos de forma direta ou indireta no saneamento por meio de instituições privadas. Apesar da pequena participação no mercado, 20% dos investimentos totais do setor correspondem ao capital privado. A Atibaia Saneamento, empresa do Grupo Iguá que está presente em 5 estados brasileiros e, que aqui no município, mantém uma Parceria Público-Privada com a SAAE, está há 7 anos na cidade e segue com fortes investimentos para alcançar a universalização da coleta e tratamento de esgoto. “Nossos investimentos na cidade estão a todo vapor, atualmente, coletamos 71,92% (SNIS-2018) e desse volume tratamos 81,2%. Seguindo o nosso planejamento de trabalho para que, até 2025, Atibaia esteja com o esgotamento sanitário universalizado”, contou Eduardo Caldeira, diretor da Atibaia Saneamento.