O que os novos empregos estão pedindo?

O que os novos empregos para comunicadores estão pedindo? Tenho acompanhado o Linkedin, site de relacionamento profissional e corporativo, e verifico que as competências técnicas não mudaram tanto, mas as ênfases sim. O que eu quero dizer com isso? Penso que, desde os meus tempos escolares nos anos 60 e 70, as competências e habilidades técnicas se mantiveram.
O comunicador precisa ter boa formação cultural, interesse em aprendizado contínuo e disposição para atuar em áreas diversas e na articulação entre setores, em qualquer tipo de empresa. Não precisa ser empresa de comunicação. Hoje, a ferramenta da comunicação tem função administrativa de peso e vem sendo reconhecidas pelos gerentes e diretores.
Analisando os anúncios do Linkedin, vejo que o comunicador precisa se desenvolver no fortalecimento de marcas com os públicos internos, tanto em empresas quanto no poder público e entidades do terceiro setor; elaboração de planos de comunicação integrada e do calendário anual de ações e campanhas motivacionais; planejamento e estratégia de projetos, com foco na cultura, gestão do clima, reafirmação do compromisso, eventos e desenvolvimento humano e organizacional; gestão de mídias sociais e produção de conteúdo para redes sociais.
Há segmentos que pedem do comunicador uma veia mais de marketing, com projetos voltados para a melhoria dos processos que impactam o cliente final, pesquisa de mercado, interação com a comunicação interna para alinhamentos, análise dos processos internos dos SACs (Serviços de Atendimento ao Consumidor), com sugestões de melhorias e suporte na criação das diretrizes de comunicação das áreas envolvidas.
Em outras palavras, o comunicador é um profissional essencialmente multitarefa, que interliga canais, abre diálogos setoriais e intersetoriais, segue os padrões comerciais do empregador, acompanha as notícias do segmento, visando manter-se atualizado, analisa relatórios de desempenho das ações/mídias, propõe ações e campanhas e efetua eventuais ajustes necessários no planejamento. Assim, o comunicador se aproxima cada vez mais do administrador, o que certamente garante melhores resultados.

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