Anna Luiza Calixto e MPT Campinas em parceria literária contra o trabalho infantil

Publicando uma edição especial do livro Pronto ou não, lá vou eu!, a autora atibaiense conta com o Juizado Especial da Infância e da Adolescência do MPT Campinas.

Na foto a juíza dra. Taísa Magalhães, ao lado da escritora Anna Luiza Calixto, que entrega a doutora o primeiro exemplar do livro “Pronto ou não, lá vou eu!”

Anna Luiza Calixto

12 de junho – Dia Mundial da Luta contra o Trabalho Infantil: nessa data, o catavento multicolorido que estampa essa campanha se espalha pelos quatro cantos do planeta, responsabilizando as famílias, a sociedade e o poder público pelo enfrentamento à atividade laboral precoce, uma violência que impacta a vida de 1.9 milhão de crianças e adolescentes só no Brasil. (PNAD – 2022)
Em alusão a essa data, a Procuradoria Regional do Trabalho da 15ª Região, através do Juizado Especial da Infância e da Adolescência, realizou um Seminário com o tema “Protegendo o Futuro: Erradicando o Trabalho Infantil para Alcançar o ODS 8 da ONU”, que contou com ilustres presenças, como a do ministro do Tribunal Superior do Trabalho Cláudio Mascarenhas Brandão, bem como o desembargador e presidente do tribunal regional Samuel Lima e imunologista e pesquisador colaborador do Instituto de Ciências Biomédicas da USP Gustavo Cabral.
Durante o evento foi realizado o pré-lançamento de uma edição especial do livro “Pronto ou não, lá vou eu! – De criança pra criança, vamos falar de trabalho infantil” de autoria da escritora atibaiense Anna Luiza Calixto, fundadora do Projeto Bem me quer (que atua na prevenção de violências em salas de aula de quinze estados brasileiros) e colunista deste Jornal, que foi uma das palestrantes. O evento contou com a participação de adolescentes e jovens empregados legalmente pelo programa Jovem Aprendiz, bem como juristas, acadêmicos e estudiosos do tema.
O material foi publicado com o apoio e patrocínio do Juizado Especial da Infância e da Adolescência, representado no evento pela juíza Dra. Taísa Magalhães, que o coordena. Anna Luiza lhe entregou o primeiro exemplar da obra, agradecendo em nome dela à toda a instituição pela parceria. “Investir na abordagem pedagógica e preventiva de um tema tão sensível, cuja discussão é marcada por arestas, significa bater à porta da infância brasileira antes do trabalho infantil fazer isso. Essa é uma aposta revolucionária! Por isso agradecemos muito ao JEIA, em nome da Dra. Taísa, pela confiança no nosso trabalho, investindo em capital humano para a quebra de estigmas e reestabelecimento de direitos de tantos meninos e meninas explorados por essa violência.” – disse Anna.
O livro será trabalhado com crianças e adolescentes da macrorregião de Campinas através de debates, rodas de conversa e contações da história, através das quais o Projeto Bem me quer distribuirá os exemplares com objetivo de sensibilização sobre o tema e potencial identificação de casos – o que, para a rede de proteção, é o que mais importa.

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