Jovem da Fundação CASA de Atibaia conquista menção honrosa na OBMEP

Ao total, seis jovens obtiveram premiação.

 

A jovem Paulo (nome fictício), de 15 anos, e que cumpre medida socioeducativa no centro da Fundação CASA de Atibaia foi um dos seis adolescentes da instituição que receberam menção honrosa na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) de 2019, promovida pelo Instituto Nacional de Matemática Aplicada (IMPA) em parceria com a Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

Entre os mais de 18,1 milhões de estudantes de 45,8 mil escolas públicas e particulares inscritos, os jovens da Fundação CASA ficaram entre os 42.432 alunos de escolas públicas certificados com menção honrosa. A OBMEP distribuiu 55.660 premiações para alunos de escolas públicas e particulares, entre medalhas de ouro, prata e bronze e menções honrosas, o que representa 0,03% do total de participantes.

Os outros certificados foram: uma adolescente do CASA Feminino Cerqueira César e mais quatro jovens: 1 do CASA Nogueira, no Complexo Raposo Tavares, na cidade de São Paulo; 1 do CASA Três Rios, em Iaras; 1 do CASA São José do Rio Preto; e 1 do CASA Tanabi.

Assim como todos os outros estudantes, os adolescentes participaram das duas fases da competição: a primeira, ocorrida no dia 21 de maio do ano passado, com a prova objetiva; e a segunda, cuja prova discursiva aconteceu no dia 28 de setembro.

Os estudantes participantes dividem-se em três níveis, de acordo com o grau de escolaridade: “nível 1”, para aqueles que estão no 6º ou 7º ano do Ensino Fundamental; “nível 2”, para os que estudam o 8º ou 9º anos do Ensino Fundamental; e “nível 3”, para quem está no Ensino Médio.

Em 2019, a Olimpíada completou sua 15ª edição e é realizada com recursos dos ministérios da Educação (MEC) e Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

A educação escolar na Fundação CASA é realizada em parceria com a Secretaria do Estado da Educação, com coordenação da Gerência de Educação Escolar (Gesc) da Fundação.

Os adolescentes têm aulas regulares, em salas multisseriadas, conforme o calendário e material didático da rede pública estadual. Cada jovem da internação é formalmente matriculado em uma escola da rede pública, chamada de escola vinculadora, e os professores ministram as aulas nas salas multiuso dos centros socioeducativos.

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