Atibaia teve 2.315 empresas abertas até agosto deste ano
A média mensal é de 289 empresas e o tempo médio de abertura ficou em quatro dias e seis horas. Foto GettyImages
O Atibaiense – Da redação
O Ministério da Economia divulgou o boletim Mapa de Empresas e o documento mostra que em Atibaia, de janeiro a agosto, foram abertas 2.315 empresas. Nesse mesmo período, 705 empresas foram extintas.
Do total de empresas abertas na cidade, 2.265 são matrizes e apenas 50 são filiais. Das empresas extintas, 668 foram matrizes e 37 filiais. A média mensal entre janeiro e agosto ficou em 289 aberturas de empresas ao mês.
O tempo de abertura na média dos oito meses do ano foi de quatro dias e seis horas. A viabilidade da empresa ficou na média de 22 horas e o registro em três dias e nove horas.
Janeiro foi o mês que mais teve demora em tempo de abertura de empresa, com dez dias e três horas. O maior tempo de registro foi verificado em maio, com nove dias e cinco horas.
Mesmo durante a pandemia, Atibaia manteve a média de abertura de empresas superior ao de fechamento. Abril foi o mês com menor quantidade de empresas abertas – foram 186. No mesmo mês foram extintas 43.
Julho foi o melhor mês, com 377 empresas abertas. Foram extintas 114 empresas no mesmo mês. Agosto segue em alta, com 355 empresas abertas e 77 extintas.
Durante todo o ano de 2019 Atibaia registrou 3.479 aberturas de empresas e 1.298 extinções. A média de abertura do ano passado ficou em cinco dias e 11 horas e o registro em três dias e sete horas, com viabilidade de dois dias e quatro horas.
Os dados do Mapa de Empresas mostram que Atibaia tem atualmente 20.923 empresas ativas, sendo 20.232 matrizes e 691 filiais.
No país, também há crescimento na abertura de empresas. De maio a agosto deste ano, 782.664 empresas foram abertas. O número representa um aumento de 6% em relação aos quatro meses anteriores. O levantamento, do Ministério da Economia, aponta, ainda, um crescimento de 2% se observado o mesmo período do ano passado.
O documento mostra que, em agosto, o Brasil contava com 19.289.824 empresas ativas. “Em junho, começamos a perceber um leve aumento na quantidade de empresas. E, em julho e agosto, o maior registro de empresas abertas em comparação aos últimos cinco anos para o mesmo período”, afirmou o secretário de Governo Digital do Ministério da Economia, Luis Felipe Monteiro.
“O levantamento mostra a retomada da abertura de empresas no Brasil. Os empreendedores voltam a adquirir confiança na economia brasileira e abrem seus negócios, na sua maioria, negócios como microempreendedores individuais”, acrescentou Monteiro.
O destaque nesses últimos quatro meses é o microempreendedor individual (MEI), com 889.112 novos registros, no período. Com isso, representam quase 80% das empresas abertas. Os MEIs são 10.689.063 dos 19.289.824 empreendimentos ativos no país.
O Amapá foi o estado com maior crescimento percentual de empresas abertas no segundo quadrimestre de 2020, com aumento de 19,1% em relação ao primeiro quadrimestre de 2020.
No ranking dos setores que mais abriram empresas no segundo quadrimestre, lideram o comércio varejista de vestuário e acessórios, a promoção de vendas, os serviços de beleza e o fornecimento de alimentos para consumo em casa.
O Mapa das Empresas mostra que o tempo para abertura de uma empresa no país no segundo quadrimestre de 2020 foi, em média, de dois dias e 21 horas, o que representa redução de um dia em relação ao período imediatamente anterior.
A queda é resultado das medidas de simplificação decorrentes da Lei da Liberdade Econômica e da transformação digital. A meta traçada na Estratégia de Governo Digital 2020-2022 para a abertura de empresas é a de reduzir a apenas um dia.
O Mapa de Empresas é uma ferramenta do Governo Federal para acompanhar o movimento de abertura e fechamento de negócios com detalhes do tipo de atividade e localização geográfica. Também traz informações sobre o tempo médio para abrir um empreendimento.
As informações podem ajudar empreendedores na hora de abrir ou impulsionar um negócio ao permitir a análise de mercados e concorrência, por exemplo. Ainda dá aos governos subsídios para a formulação de políticas de incentivo locais.