Reunião pública faz a defesa da comunidade que cuida de autistas e de pessoas com deficiências

Profissionais da Saúde e da Educação, pais, militantes e crianças atendidas pelas redes municipais estiveram no plenário, reconhecendo a importância da iniciativa.

A Câmara de Atibaia recebeu representantes do Executivo e da comunidade para Reunião Pública destinada à discussão de temas relacionados à Comissão Permanente de Saúde, Educação, Cultura, Esporte, Lazer e Turismo do Poder Legislativo.

O encontro foi coordenado pela presidente da comissão, vereadora Ana Borghi, que contou com a presença do vereador Fernando Souza (Fefê), vice-presidente da comissão. O apoio ao evento foi do Departamento de Comunicação e da Divisão Legislativa. A vereadora abriu a reunião, convidando para a mesa de trabalhos a secretária municipal de Educação, Eliane Doratiotto Endsfeldz, e a secretária municipal de Saúde, Grazielle Bertolini.

O vereador Fefê lembrou que estão tramitando na Casa de Leis dois projetos de sua autoria em defesa da população autista: o Projeto de Lei nº 81/22, que estabelece prioridade no atendimento a estabelecimentos públicos e privados às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA); e o Projeto de Lei nº 82/22, que autoriza a instituição de Carteira de Identificação do Autista para as pessoas com TEA moradoras de Atibaia.

BALANÇO DE SERVIÇOS

Na reunião, as representantes da Prefeitura fizeram um balanço de serviços, programas e atividades voltados aos autistas e aos portadores de deficiência (PCDs). Profissionais da Saúde e da Educação, pais, militantes e crianças atendidas pelas redes municipais estiveram no plenário, reconhecendo a importância da iniciativa da Câmara.

A secretária de Educação lembrou que o município realizou recentemente o 4º Fórum de Educação Inclusiva. Segundo ela, dos 16 mil alunos da rede, 10% são estudantes encaminhados para avaliação, dos quais 4% direcionados ao Atendimento Educacional Especializado e ao CAADE (Coordenadoria Especial de Apoio e Assistência à Pessoa com Deficiência).

A secretária de Saúde lembrou os 33 anos do SUS (Sistema Único de Saúde), comemorados nesta semana. Apenas em 2002 o Ministério da Saúde instituiu a Política Nacional para a Deficiência. Estima-se que, na população brasileira, 14,5% dos habitantes têm algum tipo de deficiência, seja visual, motora, auditiva, intelectual ou física.