Atibaia fecha setembro com saldo positivo de empregos

Os dados do sistema mostram que grande maioria dos contratados foram mulheres – saldo positivo de 82. Os homens foram os mais demitidos – saldo negativo de -8.

O Atibaiense – Da redação

Atibaia registrou saldo positivo do Caged (Cadastro de Empregados e Desempregados) no mês de setembro, com diferença para cima de 74. Houve no mês 1.374 admissões e 1.300 desligamentos. É o segundo mês seguido de resultado positivo, após queda nos meses mais críticos da pandemia do novo coronavírus.
Em setembro, o setor que segurou os dados positivos foi o comércio com 111 (houve 425 contratações e 314 demissões). A indústria também ficou com mais contratações que demissões e saldo de 65 (357 admissões e 292 desligamentos). Em terceiro veio construção civil, com saldo de 37, sendo 89 admissões e 52 demissões. A agropecuária teve saldo de -3, com seis contratações e nove demissões. Resultado do mês só não foi melhor porque setor de serviços teve alta de demissões. Foram 633 desligamentos do setor com 497 admissões, gerando saldo negativo de -136.
Os dados do sistema mostram que grande maioria dos contratados foram mulheres – saldo positivo de 82. Os homens foram os mais demitidos – saldo negativo de -8.
A maioria dos contratados no mês tinham ensino médio completo (149 pessoas) e a maioria dos demitidos tinha ensino fundamental incompleto (-53). A faixa etária da maioria dos contratados foi de 18 a 24 anos e a faixa etária da maioria dos demitidos de 50 a 64 anos.
Pelos dados do sistema do Novo Caged, Atibaia tem no ano saldo negativo impactado pelos meses de maior restrição para a economia. De janeiro a setembro foram 9.371 admissões e 11.245 desligamentos. O saldo negativo é de -1.874.
Os únicos meses que apresentaram saldo positivo no ano (mais contratações que demissões) foram fevereiro, agosto e setembro.
O setor de serviços foi o grande responsável pela baixa também do ano. É o setor que mais demitiu, com saldo negativo de 1273. Na indústria o saldo negativo foi de 337 no ano até setembro e no comércio, de -280. A agropecuária também demitiu mais, com saldo negativo de 25. O único setor que apresentou mais contratações que desligamentos foi a construção civil, com saldo de 41 positivo.

PAÍS
No mês de setembro, o emprego formal no Brasil apresentou expansão, registrando saldo de 313.564 postos de trabalho. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) foram divulgados nesta quinta-feira (29). O número é resultado de 1.379.509 admissões. Segundo o Ministério da Economia, é o melhor resultado para setembro desde que foi criado o Caged, em 1992.
“Uma excelente notícia, confirmando a volta da economia brasileira em ‘V’. É o maior ritmo de criação de empregos já registrado em qualquer setembro. Foram todos os setores e regiões criando novos empregos, o que configura o fenômeno da volta em ‘V’ da economia brasileira”, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, que participou da divulgação dos números do Cadastro. A recuperação em ‘V’ ocorre quando a retomada é tão rápida quanto a queda.
O ministro Paulo Guedes lembrou que, em abril, o Brasil perdeu mais de 900 mil empregos; em maio 360 mil postos de trabalho; e, em junho, 20 mil. “Em julho, criamos 140 mil empregos, em agosto 244 mil empregos e, agora, em setembro, 313 mil (…) Então, não só estamos criando empregos nos três últimos meses seguidos, mas num ritmo crescente”, acrescentou o ministro da Economia.
Segundo o ministro, a economia do Brasil é uma das que está reagindo mais rapidamente ao impacto da Covid-19. “O Brasil preservou os sinais vitais da economia e já recuperou a metade dos empregos destruídos em três meses”.
Em setembro, os dados do Novo Caged registraram saldo positivo no nível de emprego nos cinco grupos de atividades econômicas pesquisadas: Indústria geral (+110.868 postos); Serviços (+80.481 postos); Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+69.239 postos); Construção (+45.249 postos); e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+7.751 postos).