Atibaia tem crescimento de alunos na educação especial

O total de crianças em creches públicas caiu, assim como no ensino médio, mas nas demais modalidades, houve crescimento.

 

O Atibaiense – Da redação

O Censo Escolar de 2023 traz um panorama da educação pública dos municípios. Em Atibaia, houve crescimento no total de alunos na educação especial oferecida pelo município e pelo estado. Já nas creches, ensino médio e EJA (Educação de Jovens e Adultos), município registrou queda.
Os dados divulgados pelo Ministério da Educação e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostram que em Atibaia, em 2023, havia 1.094 alunos da educação especial nas escolas municipais e estaduais, desde a creche até a EJA. Já em 2022, eram 1.028. O aumento é de 6,4%.
Em 2023 havia 55 alunos especiais nas creches públicas, crescimento de 12,2% em relação ao ano anterior. Na pré-escola eram 131, alta de 28,4%. No ensino fundamental anos iniciais houve queda de 3%, com 388 alunos ao todo em 2023. Nos anos finais do ensino fundamental, o aumento registrado foi de 10,6%, com 323 alunos especiais. O ensino médio registrou aumento de 2,2% no total de estudantes, com 182 e a EJA passou de 7 para 15 alunos.
Com relação ao ensino regular, a queda foi de apenas 0,24% no total de alunos, passando de 26.055 em 2022 para 25.993, mas na EJA, ensino médio, e creche a porcentagem foi maior.
Nas creches, a queda no número de alunos foi de 2,1%, passando de 2.038 matrículas em 2022 para 1.994 no ano passado. No ensino médio houve baixa de 3,3%, caindo de 5.018 alunos para 4.849. Já na EJA, a redução foi maior, de 8,5%, caindo de 305 para 279 alunos. No ensino fundamental anos finais o total de alunos passou de 6.613 para 6.551, queda de 0,9%.
Na pré-escola houve crescimento de 2,7% na comparação entre os dois anos, subindo de 3.361 alunos para 3.452. no ensino fundamental, anos iniciais, crescimento registrado foi de 1,7%, indo de 8.720 estudantes para 8.868.
Outro dado interessante é que no ensino fundamental, tanto nos anos iniciais como nos finais, houve aumento no total de alunos matriculados no ensino integral. Nos anos iniciais crescimento foi de 4%, passando de 1.935 para 2.013 alunos. Nos anos finais do fundamental a alta nas matrículas chegou a 6,1%, de 1.443 para 1.531.
No ensino médio, apesar da queda geral, houve aumento nos matriculados em período parcial. Alta foi de 5,7%. Eram 4.171 alunos em 2022 e 4.411 em 2023. O que resultou na queda de matrículas foi o ensino integral. Eram 847 alunos em 2022 e apenas 438 no ano passado (queda de 48,2%).
Os resultados gerais do Censo referem-se à matrícula inicial na creche, pré-escola, ensino fundamental e ensino médio (incluindo o médio integrado e normal magistério), no Ensino Regular e na Educação de Jovens e Adultos presencial Fundamental e Médio (incluindo a EJA integrada à educação profissional) das redes estaduais e municipais, urbanas e rurais, em tempo parcial e integral.
Com relação aos dados do ensino integral, ainda não refletem o impacto do total de investimentos federais previstos para a educação em tempo integral, um dos focos do governo federal por meio do Programa Escola em Tempo Integral, lançado no ano passado. Com investimento de R$ 4 bilhões, o objetivo é ampliar em 3,2 milhões o número de matrículas de tempo integral nas escolas de educação básica de todo o Brasil, até 2026.
O Programa Escola em Tempo Integral, instituído pela Lei n. 14.640, de 31 de julho de 2023, visa fomentar a criação de matrículas em tempo integral em todas as etapas e modalidades da educação básica, na perspectiva da educação integral. O programa busca o cumprimento da Meta 6 do Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024.