Atibaia tem queda em índices de criminalidade em 2021

Na comparação com 2020, houve diminuição expressiva no total de homicídios, roubos e roubo de carga. Outros indicadores também tiveram redução.

O Atibaiense – Da redação

Atibaia apresentou em 2021 queda na maioria dos índices de criminalidade, medidos pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP). De acordo com o órgão, os homicídios diminuíram 66,6% em relação a 2020.A taxa de homicídios dolosos para cada 100 mil habitantes está em 1,64, enquanto a média do Estado é de 6,04.
Enquanto em 2020 houve nove homicídios registrados, com taxa de 4,95 por 100 mil habitantes, em 2021 caiu para três, fazendo a taxa de delito também ser significativamente menor (1,64).
Não foi registrado nenhum latrocínio em 2021 (roubo seguido de morte), enquanto em 2020 ocorreram dois.
Outro crime que também apresentou diminuição de forma significativa foi o roubo de carga. A polícia registrou 74 casos em 2020 e 45 em 2021, um declínio de 39,1%. Na comparação entre o primeiro e segundo semestre de 2021, a queda foi de 44,8%, com 29 casos nos primeiros seis meses do ano passado e 16 nos seis últimos meses.
Os roubos em geral tiveram queda de 31,6%, passando de 281 registros para 192. Com relação a roubo de veículos, a diferença na comparação ficou em (-)8,3%, passando de 84 veículos roubados em 2020 para 77 em 2021. A taxa de roubo para cada 100 mil habitantes caiu de 154,65 para 105,22. Já a de roubo de veículos, para cada 100 mil veículos, baixou de 70,08 para 61,69.
Furtos de veículos também apresentaram queda, no caso, de 17,6%. A taxa de furto de veículo por 100 mil veículos foi de 70,92 para 56,08.
Houve aumento em dois índices na comparação entre 2020 e 2021: tentativa de homicídio e furto. Com relação às tentativas de homicídios, foram 11 casos em 2021, ante nove do ano anterior, um crescimento de 22,2%. Furtos aumentaram 12,9%, passando de 1.103 casos para 1.246. A taxa de furtos para cada 100 mil habitantes foi de 067,03 para 682,81.

MAIS PRISÕES
Enquanto os crimes diminuíram, houve crescimento da produtividade policial. Em 2021, foram efetuadas 719 prisões. Em 2020, foram 710. O total de flagrantes lavrados passou de 474 para 479.
Em 2021, foram registradas 178 ocorrências de tráfico de drogas, houve outo registros de porte ilegal de arma de fogo, 42 armas de fogo foram apreendidas pela polícia, 479 flagrantes foram lavrados, houve 54 apreensões de menores de idade em flagrante, outras seis por mandado. A polícia registrou 577 pessoas presas em flagrante e 239 por mandado. Houve um total de 719 prisões efetivadas, 161 veículos foram recuperados e 1.479 inquéritos foram instaurados.

INVESTIMENTOS
Os investimentos em Segurança Pública e a implantação de ações como o GGI (Gabinete de Gestão Integrada), monitoramento pela Muralha Digital e reforço da Guarda Civil Municipal com mais guardas e equipamentos colaborou para a melhoria dos índices criminais.
O primeiro ano do governo de Emil Ono teve investimento de R$ 26 milhões na pasta de Segurança, de acordo com demonstrativo de Execução Orçamentária divulgado na edição de quarta-feira (26) da Imprensa Oficial do município.
A integração proporcionada pelo GGI também tem colaborado para a melhoria dos índices.

ESTADO
O Estado de São Paulo terminou o ano de 2021 com as menores taxas de homicídios dolosos desde 2001. No período, além das mortes intencionais, houve redução nos casos e vítimas de latrocínios, bem como nas ocorrências de roubos a banco. A quantidade de prisões e armas de fogo ilegais apreendidas aumentaram.
No ano passado, os casos e vítimas de mortes intencionais recuaram 6,2% e 6,3%, respectivamente, se comparado a 2020. O primeiro indicador passou de 2.893 para 2.713, enquanto o segundo caiu de 3.038 para 2.847. Ambos os totais são os menores da série histórica, iniciada em 2001.
Com os resultados, as taxas dos últimos 12 meses (de janeiro a dezembro de 2021) caíram para 6,04 ocorrências e 6,34 vítimas de homicídios dolosos para cada grupo de 100 mil habitantes. Os índices são os menores em 21 anos.
A tendência se estendeu para os roubos seguidos de morte. A quantidade de boletins e vítimas dessa natureza diminuíram 7,3% e 5,5%, respectivamente.