Indicadores de adoção voltam a patamares pré-pandemia
O Dia Nacional da Adoção (25 de maio) foi celebrado pela primeira vez em 1996, durante o I Encontro Nacional de Associações e Grupos de Apoio à Adoção. A data foi oficializada por meio da Lei Federal nº 10.447, de 9 de maio de 2002. O Tribunal de Justiça de São Paulo registrou o crescimento dos indicadores no Estado. Apesar da queda no número de adoções e de pretendentes que se cadastraram durante a pandemia, estes números voltaram a crescer ao longo de 2021.
De acordo com o Controle de Movimento Judiciário do TJSP, houve crescimento de 27% nas adoções em todo o Estado e de 33,9% nas habilitações à adoção, em relação a 2020. Atualmente, o total é de 10.428 habilitados à adoção (entre casais e solteiros) e 1.109 crianças e adolescentes aguardando o procedimento no Estado de São Paulo. A discrepância entre os números se deve ao fato de que os pretendentes em sua maioria se cadastraram para adoção de bebês e crianças menores.
O programa Adote um Boa-Noite, lançado em outubro de 2017, tem o objetivo de diminuir esta diferença, estimulando a adoção de crianças e adolescentes com mais de oito anos e/ou com alguma deficiência. O site divulgou fotos e relatos dos acolhidos, além de vídeos em que contam um pouco sobre seu dia a dia, atividades preferidas e sonhos. Até o momento, 56 jovens já foram adotados pelo projeto e 31 processos estão em andamento.
O TJSP conta também com o Portal Adotar, que existe desde 2014 e aborda adoção nacional e internacional, com o objetivo de ajudar pretendentes em todo o país. A página reúne informações sobre o tema, contatos das varas da Infância e grupos de apoio à adoção, além de vídeos com depoimentos de pais adotivos, crianças e especialistas.
As estatísticas mostram que as adoções no Estado de São Paulo foram 2.254 em 2019, 1.635 em 2020 e 2.089 em 2021. Em 2022, até abril, os registros são de 538 adoções.