Prefeitura de Atibaia alerta sobre o uso de hemocomponentes na estética
Plasma Rico em Plaqueta e Plasma Rico em Fibrina enfrentam restrições na busca pela beleza; Vigilância Sanitária reforça os perigos.
No campo da estética, o uso de tratamentos inovadores tem sido uma busca constante para aqueles que desejam melhorar a aparência e retardar os sinais do envelhecimento. No entanto, recentemente, uma importante medida foi adotada com relação ao uso de hemocomponentes na estética, especificamente o Plasma Rico em Plaqueta (PRP) e o Plasma Rico em Fibrina (PRF).
A Prefeitura de Atibaia, por meio da Vigilância Sanitária reforça a atenção quanto ao uso desses hemocomponentes, que são derivados do próprio sangue do paciente e têm sido utilizados em diversas aplicações médicas, incluindo cirurgias e tratamentos estéticos. Eles são obtidos através de um processo de centrifugação do sangue, resultando em um produto rico em plaquetas e fatores de crescimento.
No entanto, autoridades de saúde e regulamentadoras, preocupadas com a segurança e eficácia desses tratamentos na área estética, decidiram restringir o uso do PRP e PRF nesse contexto. A medida foi baseada em estudos e evidências científicas que apontaram a falta de comprovação dos benefícios e a possibilidade de complicações associadas a esses procedimentos.
Um dos principais argumentos utilizados pelas autoridades foi a ausência de ensaios clínicos robustos e bem conduzidos que comprovem a eficácia dos hemocomponentes na estética. Além disso, há preocupações em relação à segurança do procedimento, como o risco de infecções e reações adversas.
É importante ressaltar que a proibição não se aplica a outras áreas da medicina, como a cirurgia ortopédica e a odontologia, onde o PRP e PRF continuarão sendo utilizados. A restrição se limita ao âmbito estético, com o intuito de proteger a população e regulamentar o uso desses procedimentos.
Diante disso, é fundamental que profissionais da área estética se mantenham atualizados quanto às regulamentações e busquem alternativas seguras e com evidências científicas para oferecer aos seus pacientes. O diálogo entre médicos, reguladores e pacientes é fundamental para garantir uma abordagem consciente e ética na busca por tratamentos estéticos.
A Nota Técnica nº 64/2015/GSTCO/GGPBS/SUMED/ANVISA está disponível para consulta no site da Anvisa, no link www.gov.br/anvisa.