Escolas Municipais de Atibaia oferecem cardápio com alimentação de acordo com necessidades dos alunos
Estudantes com alergias, diabetes, TEA, entre outras condições, são orientados de forma individualizada pela Divisão de Alimentação e Nutrição da Prefeitura.
O Atibaiense – Da redação
Mais de 29 mil alunos recebem alimentação diária nas escolas públicas de Atibaia. Responsável por atender a todos os estudantes das escolas municipais, estaduais e creches comunitárias, a Prefeitura de Atibaia informa que atualmente 347 alunos possuem necessidades alimentares especiais, por conta de alergias e intolerâncias alimentares, diabetes, sobrepeso/obesidade, hipertensão, Transtorno do Espectro Autista (TEA), veganismo, entre outras condições.
A Divisão de Alimentação e Nutrição da Administração Municipal fornece a esses alunos uma série de alimentos como leite sem lactose, fórmula de soja, pão sem glúten, macarrão sem glúten e sem ovos, garantindo as substituições alimentares e a elaboração de receitas adaptadas.
Quanto aos alunos com TEA, estes apresentam uma diversidade de seletividades alimentares, seja por cor, consistência e cheiro dos alimentos. Para esses alunos são feitas as adaptações das preparações do cardápio escolar de acordo com os alimentos que o estudante já come e o incentivo à introdução de novos alimentos e preparações na dieta dele.
Pensando nos alunos veganos, o cardápio escolar dispõe diariamente de uma diversidade de alimentos de origem vegetal, tais como leguminosas, cereais, verduras, legumes e frutas.
A fim de padronizar o atendimento dos alunos com necessidades alimentares especiais em toda a Rede Municipal, a Divisão de Alimentação e Nutrição lançou a Cartilha de Restrição Alimentar nas Escolas. Esse documento orienta os profissionais das escolas sobre o passo a passo a ser seguido para que os alunos recebam a alimentação escolar de acordo com as suas necessidades. As orientações nutricionais para os alunos são feitas de forma individualizada pelas nutricionistas da Divisão de Alimentação e Nutrição.
Além disso, existe um controle que permite saber onde está cada um desses alunos e a incidência de cada tipo de necessidade alimentar especial, viabilizando o planejamento de ações de atendimento e educação nutricional de maneira mais assertiva, informa a Secretaria de Educação de Atibaia, acrescentando que as ações de educação alimentar nas escolas têm como objetivo incentivar uma alimentação saudável e prevenir a seletividade alimentar. A pasta também destaca que as agentes de alimentação passam por formações duas vezes por ano para garantir a qualificação deste trabalho nas escolas.
“Uma alimentação saudável contribui para o crescimento e desenvolvimento integral da criança. Com o trabalho realizado, promovemos bons hábitos alimentares na infância e será benéfico também para a vida adulta. A parceria da família é fundamental para o sucesso do nosso trabalho”, disse a secretária de Educação de Atibaia, Eliane DoratiottoEndsfeldz, ao jornal.
A gama de especificidades alimentares gera uma necessidade abrangente de orientação nutricional. Devido a questões apontadas pelas famílias e escolas, foi criado em parceria entre a Divisão de Alimentação e Nutrição e a Divisão de Educação Inclusiva/CAADE – Centro de Atendimento e Apoio ao Desenvolvimento Educacional, o Caderno de Seletividade Alimentar e protocolos em busca de atender as especificidades de cada aluno. Já o controle social da execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) fica a cargo do Conselho de Alimentação Escolar (CAE), que um órgão colegiado formado por representantes de diferentes categorias da sociedade e da comunidade educativa.