Saldo de empregos até agosto já ultrapassa ano de 2018
Atibaia apresentou, de janeiro a agosto, saldo positivo de empregos, com total de 824 vagas. Durante todo o ano de 2018, foram 704.
O Atibaiense – Da redação
Atibaia apresentou entre janeiro e agosto saldo positivo de empregos. Levando-se em conta admissões e demissões, o saldo ficou positivo em 824 vagas. O total de oito meses é maior que o registrado em todo o ano de 2018, que ficou em 704 vagas geradas. A cidade é a que mais gerou empregos este ano na região.
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados no último dia 25 pela Secretaria de Trabalho da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, mostram que Atibaia tem apresentado, ao longo dos meses, número maior de contratações do que de demissões. Únicos meses com saldos negativos foram registrados em janeiro – com saldo negativo -19 – e em maio, com saldo negativo de -48. Os outros meses foram todos positivos.
De janeiro a agosto, o setor que mais contratou foi o de serviços, com saldo positivo de 542 vagas. Em seguida vem comércio, com 172 vagas; construção civil, com 108; indústria, com 63 e serviços industriais de utilidade pública com 5. Os setores que mais demitiram foram a administração pública, com saldo negativo de -46 e agropecuária, com -13 e extrativa mineral com -7.
Na região, Atibaia figura como a cidade que mais vem gerando empregos. O saldo positivo de 824 vagas até agosto é maior que as 484 vagas de Bragança Paulista, as 90 de Nazaré Paulista, as 65 de Bom Jesus dos Perdões, as 54 de Piracaia e as 36 de Joanópolis. É importante notar, no entanto, que todas essas cidades apresentaram resultado positivo.
Empregos no país
Pelo quinto mês seguido, o Brasil teve saldo positivo no emprego formal. Em agosto, a expansão foi de 121.387 vagas, decorrente de 1.382.407 admissões e de 1.261.020 desligamentos. O resultado de agosto é equivalente à variação de 0,31% em relação ao estoque no mês anterior. Foi o melhor agosto no Caged desde 2013.
No acumulado de 2019 foram criados 593.467 novos postos, com variação de 1,55% do estoque. No mesmo período de 2018 houve crescimento de 568.551 empregos, uma variação de 1,50%. Nos últimos 12 meses foram criados 530.396 empregos, uma variação de 1,38%. No mesmo período do ano anterior, o saldo foi de 356.852, representando um crescimento de 0,94%.
Setores de atividade – Em agosto de 2019 foi registrado saldo positivo no nível de emprego em seis setores econômicos e saldo negativo em dois. Tiveram saldo positivo Serviços (61.730 postos), Comércio (23.626), Indústria de Transformação (19.517), Construção Civil (17.306), Administração Pública (1.391) e Extrativa Mineral (1.235). Apresentaram saldo negativo Agropecuária (-3.341 postos) e Serviços Industriais de Utilidade Pública/SIUP (-77 postos).
O setor de Serviços apresentou saldo positivo em todos os seus seis subsetores: Ensino (20.153 postos), Comercialização e Administração de Imóveis (17.366), Serviços Médicos, Odontológicos e Veterinários (9.110), Serviços de Alojamento, Alimentação e Reparação (8.187), Transportes e Comunicações (5.239) e Instituições de Crédito, Seguros e Capitalização (1.675).
O Comércio registrou saldo positivo em seus dois subsetores: Comércio Varejista, com a geração de 20.149 empregos, e Comércio Atacadista, com 3.477 novos postos de trabalho.
Regiões e estados – Todas as cinco regiões apresentaram saldo de emprego positivo em agosto: Sudeste (51.382 postos, com variação positiva de 0,25%); Nordeste (34.697, 0,55%); Sul (13.267, 0,18%); Centro-Oeste (11.431, 0,35%) e Norte (10.610, 0,59%).
Das 27 Unidades Federativas, 25 tiveram saldo positivo. Os maiores saldos foram registrados em São Paulo (33.298 postos, 0,27% de variação positiva), Rio de Janeiro (11.810, 0,36%) e Pernambuco (10.431, 0,85%).
Para o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão em agosto de 2019 foi de R$ 1.619,45 e o salário médio de desligamento, de R$ 1.769,59. Em termos reais (mediante deflacionamento pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC) houve aumento de 0,44% no salário de admissão e 0,09% no salário de desligamento em comparação ao mês anterior. Em relação ao mesmo mês do ano anterior foi registrado crescimento de 1,97% para o salário médio de admissão e de 1,02% para o salário de desligamento.