São Paulo tem saldo positivo de 43,3 mil empregos formais em julho de 2023
No ano, são 319,9 mil novos empregos com carteira assinada no estado. Estoque total de profissionais com carteira assinada em São Paulo chega a 13,4 milhões.
Foto/Canva
São Paulo é a Unidade da Federação com maior saldo de empregos com carteira assinada do país em julho de 2023. Com 578,3 mil admissões e 534,9 mil demissões, o estado teve saldo positivo de 43,3 mil empregos formais.
Desde o início do ano, o saldo de empregos formais em São Paulo totaliza 319,9 mil. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta-feira (30/8) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Em julho, o estado teve desempenho positivo nos cinco grandes grupamentos avaliados. O principal destaque foi o setor de Serviços, com saldo de 12.085 vagas. Na sequência aparecem Comércio (11.917), Indústria (7.810), Construção (6.431) e Agropecuária (5.088).
Os municípios com maior saldo no período foram a capital, São Paulo (10.694), seguida de Guarulhos (1.866) e Matão (1.364).
NACIONAL — Os dados do Novo Caged de julho mostram que o emprego formal no país apresentou saldo positivo de 142,7 mil postos de trabalho no mês. O saldo foi puxado pelo setor de Serviços, que gerou 56,3 mil postos (39% do saldo) e Comércio com 26.744 postos (19% do saldo). No acumulado do ano, são 1,16 milhão de postos de trabalho, saldo positivo nos cinco grupos econômicos e em 26 das 27 unidades da Federação.
REGIÕES — Todas as cinco regiões do país apresentaram saldo positivo na geração de novas vagas de empregos formais em julho. O Sudeste lidera a lista, tendo criado praticamente metade de todos os 142,7 mil postos no mês. Somados, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo abriram 70,2 mil novas vagas. São Paulo foi o estado com maior saldo no Brasil: 43,33 mil.
Em seguida aparece o Nordeste, onde os nove estados somados geraram 32 mil novos postos. O Ceará, com 6.490, é o representante nordestino que mais abriu vagas em julho. O Centro-Oeste ocupa a terceira posição, com 18,3 mil empregos formais gerados, com destaque para as 6.214 vagas de saldo em Mato Grosso.
Na sequência, aparece a Região Norte, com 14,7 mil e a liderança do Pará (6.938). A Região Sul fecha a lista, com 7,2 mil de saldo em julho, a maior parte deles no Paraná: 7.184.
ESTOQUE — O país chegou a um total de 43,6 milhões de empregos formais em julho, o maior número já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020). As informações mostram ainda que o salário médio real de admissão em julho foi de R$ 2.032,56, um aumento de R$ 19,33 em comparação com o valor de junho, que foi de R$ 2013,23.
No mês de julho, todos os grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos. O saldo de 56.303 postos formais no setor de serviço foi maior nas áreas de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (27.218 postos); Alojamento e alimentação (9.432 postos); e Transporte, armazenagem e correio (8.904 empregos) no mês.
No Comércio, o destaque foi o setor varejista de produtos farmacêuticos (+3.554) e mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – supermercados (+2.419) e minimercados (+1.704). A Construção Civil teve saldo positivo de 25.423 postos e a Indústria, de +21.254 postos no mês.
Entre os grupos populacionais, houve crescimento de 43.947 postos para mulheres e 98.755 para os homens. No que se refere à População com Deficiência, identificou-se saldo positivo de 452 postos de trabalho. O emprego em julho foi positivo para pardos (+75.918), brancos (+15.919), pretos (+13.035), amarelos (+720) e indígenas (+311).
Fonte: Secretaria de Comunicação da Presidência da República.