Corporação Musical 24 de Outubro faz apresentação e divulga campanha pela reforma

A corporação recebe recursos da Prefeitura desde 2019, através de subvenção social.

A sede da Corporação Musical 24 de Outubro superou a etapa em que colunas estruturaram o prédio, a parte hidráulica e a escada e parte agora para a reforma elétrica e do telhado. No sábado passado, o jornal O Atibaiense acompanhou ensaio de quinteto, no espaço que fica na rua Álvaro Correia Lima, 94, centro. No domingo, no coreto da praça do Mercado, a corporação se apresentou, mostrando que a tradição está viva mas precisa de apoio. O mestre de cerimônias no coreto foi José Gilberto Costa, o Mussum, que falou ao lado dos maestros Marcelo Alvim e Wagner Peranovich.
A corporação recebe recursos da Prefeitura desde 2019, através de subvenção social. Empresários como Sérgio Mantovaninni e Rubens Carvalho, mais a empreiteira Carraro, já participaram de apoios à reforma da sede. Uma nova fase se abre agora e o grupo, com contabilidade e transparência em dia, vai precisar de novas doações. Por representar uma tradição da cultura local, a iniciativa merece o suporte da sociedade.

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A Corporação Musical 24 de Outubro foi fundada em 30 de janeiro de 1931 por Álvaro Correia Lima, Major Sebastião Teodoro Pinto, Bento Marcondes Escobar, Sílvio Russomano, José Herculano Bueno (Zico Paes) e ainda outros políticos do Partido Democrático. O objetivo era, por seus concertos e componentes, aumentar o prestígio, os comícios e as festas do partido. Fez sua primeira apresentação em 31 de janeiro de 1932, pelas ruas da cidade. Na mesma época, havia a Banda 1º de Março, fundada em 1925, pelo Major Juvenal Alvim, do Partido Republicano Paulista. Criou-se a rivalidade entre as bandas, por serem de partidos políticos opostos; porém, com o fim da Banda 1º de Março, em 1973, os músicos se juntaram à Banda 24 de Outubro, tornando-se uma só e acabando com a rivalidade política.
A Banda teve participação de ilustres compositores que também foram regentes, entre eles Francisco Lamoglie Filho, Pedro Cerbino, Sebastião Florido, Aristides Borghi e Frederico Suppione. O maestro Daniel Guimarães Nery e o artista plástico Márcio Zago pesquisaram a história da corporação que, atualmente, tem como regente o músico Pedro Gomes e é formada por 28 músicos. A declaração de Utilidade Pública chegou em 1963 e, graças aos esforços do baixista Léo Massoni, o terreno doado por Zico Paes foi utilizado para construir a sede. Destaca-se que a sede foi erguida pelos próprios músicos, com a importante contribuição de comerciantes locais, que se sensibilizaram com a ação e doaram materiais de construção.
Para doações, os interessados devem utilizar a conta Banco do Brasil Ag 6554-4 C.c 25238-7. O Pix é 51295343/0001-61 CNPJ.