Justiça homenageia dedicação, sensibilidade e integridade de jornalistas

Em Atibaia, como velho jornalista, tenho contado sempre com palavras de incentivo, reconhecimento e compreensão do Dr. Rogério Correia Dias, Juiz de Direito e coordenador do CEJUSC (mediação e conciliação) na cidade e no município vizinho de Jarinu. Nesta semana, vi que não sou exceção porque o Judiciário vem reconhecendo em nível nacional a dedicação, a sensibilidade e a integridade de jornalistas, homenageados pelo acolhimento aos anseios, às dores, às dificuldades e às conquistas dos brasileiros, principalmente aqueles em situações de desigualdade social.
A Agência CNJ de Notícias, do Conselho Nacional de Justiça, publicou release sobre os vencedores do 2.º Prêmio Nacional de Jornalismo do Poder Judiciário. A cerimônia, na sede do Supremo Tribunal Federal (STF), reconheceu o trabalho de jornalistas, em reportagens publicadas entre fevereiro de 2024 e janeiro de 2025, que abordaram o papel da Justiça brasileira em questões como direitos humanos e tecnologia. “A imprensa livre e crítica é imprescindível para a democracia”, afirmou o presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luís Roberto Barroso, que destacou a importância de fortalecer o trabalho da imprensa profissional e de reconhecer iniciativas que tratem de assuntos cruciais para o amadurecimento das democracias.
A premiação é ação conjunta de comunicação do STF, do Tribunal Superior Eleitoral, do Superior Tribunal de Justiça, do Tribunal Superior do Trabalho, do Superior Tribunal Militar, do CNJ e do Conselho da Justiça Federal (CJF). “As reportagens finalistas desse prêmio são a prova viva de que nada substitui a criação e a individualidade”, afirmou a ministra Maria Elizabeth Rocha, presidente do STM. Para o presidente do TST, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, o prêmio celebra a imprensa livre, pilar da democracia, e reconhece reportagens essenciais para o amadurecimento do debate social a partir da atuação do Poder Judiciário. “É uma homenagem ao jornalismo comprometido com o interesse público e com a cidadania”, afirmou.
Foram inscritos 241 trabalhos divididos em dois eixos: direitos humanos, cidadania e meio ambiente; e inclusão digital e desinformação. Os destaques em até cinco categorias (texto, áudio, vídeo, fotojornalismo e jornalismo regional) receberam troféu e a premiação de R$ 5 mil. O eixo sobre inclusão digital não recebeu inscrições de reportagens de áudio, o que pode ser uma boa dica a trabalhar pelos comunicadores de Atibaia. Entre os temas elencados, estão Antivacinas: o limite entre o direito individual e o coletivo; SP deixa de ser referência em aborto legal e mulheres viajam a outros estados para ter direito garantido por lei; Barata, intuitiva e perigosa: inteligência artificial desafia eleições com mentiras; Ética e Cidadania no Voto; e Serviços garantem proteção e afeto. É isso, minha gente!

* Luiz Gonzaga Neto é jornalista, analista em comunicação da Câmara de Atibaia e blogueiro, autor de brincantedeletras.wordpress.com. Esta coluna pode ser lida também no site do jornal O Atibaiense – www.oatibaiense.com.br.