Vazamentos de esgoto podem colocar em risco estruturas residenciais
Danos nas instalações hidráulicas precisam ser observados.
Foto ilustrativa
Os vazamentos domiciliares de esgoto representam um grave problema para a saúde pública e para o meio ambiente, com riscos que afetam moradores e a infraestrutura urbana, devido à contaminação da água e do solo. Além do perigo de doenças infecciosas, esse cenário compromete a qualidade de vida da população, pois pode gerar danos irreparáveis ao equilíbrio ecológico.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022, 62,5% dos domicílios brasileiros tinham acesso à rede de coleta de esgoto, número que vem aumentando com o avanço do esgotamento sanitário no país. Segundo a Leak Inspection, empresa especialista em vazamentos de canalizações, residências que ainda mantêm as primeiras instalações possuem maior risco, pois tubulações de ferro fundido ou mais antigas, como as de manilha, sofrem corrosão, apodrecem e criam aberturas que causam vazamentos.
Tubulações incompatíveis também são um problema potencial. O diâmetro padrão utilizado no esgoto é de 100 mm, ou seja, o tamanho do tubo do esgoto central. Os ramais que estão ligados a esse tubo podem ter diâmetros entre 40 mm (para pia de cozinha e banheiros), 50 mm (para caixa sifonada) e 75 mm (para o tubo usado na lavanderia). Diâmetros menores tendem a apresentar maiores problemas de entupimentos.
Alguns sinais, como mau cheiro, barulhos incomuns na infraestrutura e umidade no piso, devem ser monitorados. Ao localizar um ponto de atenção, o morador deve procurar o auxílio de um profissional da área. O vazamento de esgoto em residências, apesar de ser um grave problema, pode ser solucionado com relativa facilidade.
“É fundamental que toda a sociedade colabore para o bom funcionamento de toda a rede de esgoto. O munícipe tem um papel fundamental quando observa o cenário da sua residência e cuida das manutenções periódicas. Por aqui, o nosso compromisso é garantir que todos tenham acesso a um ambiente seguro, saudável e sustentável”, comenta Mateus Banaco, diretor-geral da Atibaia Saneamento.