Chuvas constantes castigam diversos bairros de Atibaia

As chuvas intensas do último sábado, dia 21 de dezembro, causaram danos em diferentes pontos da cidade.

O Atibaiense – da redação

Atibaia enfrentou alagamentos em diferentes bairros no último sábado, dia 21, durante a forte chuva que atingiu a cidade. Carro ficaram ilhados e até lojas no Centros foram invadidas pela forte enxurrada. A situação é de alerta, especialmente para a próxima Administração, que terá que lidar com problemas crônicos.
Na tarde do dia 21, toda a região foi atingida por forte chuva e em Atibaia os estragos foram grandes. A Rua Albertina Mieli Pires alagou e um carro ficou ilhado, boiando no alagamento. O mesmo aconteceu na Avenida Atibaia, próximo à escola Cefi. O córrego transbordou e houve alagamento, também atingindo carros que estavam na rua.
Houve ainda alagamento no Jardim do Lago, após parte do lago transbordar e a água atingir a rua. O ribeirão Itapetinga transbordou na região da Avenida Atibaia e também próximo ao supermercado Extra.
No Centro, a forte enxurrada atingiu calçadas e até mesmo lojas no momento da chuva forte. No Alvinópolis, a Avenida Maria Alvim Soares alagou em alguns pontos. No bairro do Portão, também foi registrado alagamento na área do pontilhão da Fernão Dias e houve alagamentos em trechos da Avenida São João e Avenida Santana.
Nos dias 26 e 27, a chuva forte novamente castigou a cidade. Uma árvore caiu no Jardim do Lago. No bairro do Tanque, na Rua Nazareno Rossi, um alagamento não permitia a passagem de veículos na manhã de sexta. O Parque das nações amanheceu nesta sexta-feira com ruas alagadas.

 

 

Além dos alagamentos, as fortes chuvas dos últimos dias causaram estragos em estradas e ruas de terra, tornando alguns locais praticamente intransitáveis.
A maioria dos locais que sofreram alagamentos já enfrentam essa situação em todas as chuvas mais intensas, como no caso da Albertina Mieli Pires e da Avenida Atibaia. Os problemas, no entanto, se intensificaram neste último sábado, mostrando a necessidade de ações constantes, como limpeza e desobstruções de bueiros e desassoreamento de córregos e dos lagos.
Os serviços de zeladoria, no entanto, estão paralisados neste final de ano pois os contratos venceram e não foram renovados. Com o fim do mandato e a necessidade de contenção de gastos do atual governo, os contratos para uso de maquinário e conservação da cidade foram cancelados. Agora, o novo prefeito Daniel Martini terá que contratar os serviços para manter a limpeza e conservação da cidade.
Enquanto isso, a previsão continua de chuvas fortes até a próxima semana, ou seja, Daniel toma posse com um sério problema a ser resolvido.
Algumas obras já estão previstas para o próximo ano e devem resolver problemas históricos, mas ainda há situações a serem estudadas, como o caso dos bairros à beira do Rio Atibaia, como Parque das Nações e Jardim Kanimar.
A região da Albertina Mieli Pires e da Avenida Atibaia pode ter uma solução mais rápida com a canalização do Córrego do Figueira. A ordem de serviço já foi assinada em novembro e a obra será realizada com recursos do FONPLATA.
O investimento é de R$ 84.649.909,06 e o projeto será executado pelo Consórcio Canalização Figueira ao longo de 18 meses, envolvendo as Fases I, II e III. A obra abrange 2.500 metros lineares de canalização e o tratamento de três lagos, que hoje funcionam como reservatórios de água e serão transformados em bacias de amortecimento.
Segundo a Prefeitura, “a obra é uma resposta aos desafios enfrentados pela população, especialmente na região da Joviano Alvim, que poderia enfrentar sérios problemas de alagamentos nos próximos anos caso a intervenção não fosse realizada”.
Com a canalização, também haverá melhorias para a região do Córrego do Piqueri, já que os córregos Figueira e Itapetinga convergem para formar o Piqueri, área frequentemente impactada por enchentes.
Segundo a Prefeitura, “o tratamento dos lagos e canais não apenas reduzirá os riscos de enchentes, mas também contribuirá para a recuperação ambiental das margens e melhoria do sistema de drenagem”.
Até que as obras fiquem prontas, é preciso que a população fique atenta em situações de chuva forte e evite passar pelos locais que historicamente alagam.

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