Liderança de grupo político está à disposição para o projeto de Saulo para deputado federal em 2022
“Pretendemos manter o alinhamento e o apoio ao projeto do Saulo. Por afinidade com o governo e a gestão, podemos colaborar para que ele se torne uma liderança da região”.
O professor, administrador e dirigente partidário Wagner Casemiro (PSC), um dos grandes articuladores políticos de Atibaia, faz um balanço positivo das eleições municipais deste ano. Tanto que está disposto a participar de um novo projeto para 2022 (eleições para deputado estadual e federal, entre outros cargos). Depois de apoiar o grupo do governo Saulo Pedroso, que elegeu seu vice Emil para o mandato de prefeito no período 2021-2024 e mais oito vereadores, o chefe de RH da Câmara está entusiasmado em reiniciar a caminhada.
“Pretendemos manter o alinhamento e o apoio ao projeto do Saulo. Por afinidade com o governo e a gestão, podemos colaborar para que ele se torne uma liderança da região com mandato, seja na Assembleia Legislativa, seja na Câmara dos Deputados. Mostramos unidade e atuamos até aqui com coerência, reconhecimento e proximidade ao Saulo. Por tudo isso, gostaríamos de participar desse novo momento”, afirmou Wagner, em entrevista ao jornal O Atibaiense.
VITORIOSO DESDE 2008
O balanço positivo de Wagner inclui a conquista de sete mandatos de vereador desde as eleições municipais de 2008. Começando em 2013, a partir da transição para o novo governo, o grupo do PSC conservou sua fidelidade a Saulo Pedroso, com serviços prestados na parte técnica e política pelo partido e pelos vereadores eleitos. Em 2020, a sigla reelegeu o vereador Zé Machado para o terceiro mandato e chegou perto dos 7 mil votos na urna, sendo o terceiro partido mais votado da base de apoio ao prefeito (depois do PSD de Saulo e do PL de Fabiano, vice eleito com Emil) e o quarto na cidade, superando até mesmo o DEM.
“Pela nossa leitura, Emil teve uma votação relevante e os votos obtidos por Lucas, que ficou em terceiro, estão ligados também à administração porque ele ocupou cargo na segurança, onde desenvolveu projetos reconhecidos na cidade. A oposição, desorganizada, falhou porque demorou a definir um nome e não consolidou uma liderança para unir as diversas candidaturas. Faltou o líder com habilidade para representar o todo, o que favoreceu o governo”, analisou Wagner.
PRIMEIRA PRESIDÊNCIA
O presidente do PSC disse que vai reivindicar participação na Mesa Diretora de 2021, talvez com Zé Machado ocupando a primeira presidência dos quatro anos. Neste mandato que se encerra em 31 de dezembro, o vereador ocupou cargos na Mesa Diretiva e, agora, como decano, bem votado e consolidado na sua forma de fazer política, está pronto para ocupar a chefia do Legislativo. “Temos visões de mundo diferentes, mas Zé Machado foi eleito em 2012, 2016 e 2020 sempre sob a nossa direção”, destacou. Historicamente, Wagner fez pelo menos dois presidentes – Miro do Gás em 2015 e Tiãozinho da Farmácia em 2019.
Nesse novo período, Wagner quer manter unidos os integrantes do PSC, mesmo admitindo que os ocupantes de cargos gerenciais no Executivo não foram tão bem no pleito de 15 de novembro. “Independente disso, temos desafios pela frente e queremos participar do governo de Emil Ono, contribuindo na parte técnica e na parte política”.
Sobre o comportamento do eleitorado neste ano, Wagner afirma que a população votou de olho nos resultados da administração. “A excepcionalidade da pandemia, com os necessários cuidados sanitários, mudou a dinâmica da campanha. Por sua vez, o eleitor vem alterando sua forma de aceitar ou aderir a um projeto político. Precisamos utilizar nossas antenas para captar essas demandas e tendências”, concluiu Wagner Casemiro, articulador político que acredita em planejamento, organização e preparação.