O homem clássico ainda existe e resiste à extinção
A mídia, incluindo o cinema e a televisão, vem abordando bastante as questões envolvendo diferentes identidades sexuais, contribuindo assim para reduzir o preconceito e a ignorância mesmo diante de tantos aspectos e comportamentos. Antes, havia “apenas” no mundo da cultura de massa os homens, as mulheres e os gays. As lésbicas apareciam menos e as visões de mundo englobadas na sigla LGBTQI +.
Se você quer saber mais sobre essa sigla, há diversas matérias na internet. Uma delas está no neste link https://capricho.abril.com.br/comportamento/voce-sabe-o-que-significa-a-sigla-lgbtqi/. Especialistas de muitas áreas, da psicologia à sociologia, têm publicado ou manifestado suas interpretações sobre cada uma das letras. É um caldeirão de atitudes, desenhos corporais, roupas, consumo cultural e inserção na sociedade.
O que, modestamente, gostaria de acentuar nesse tipo de debate é o olhar aparentemente a partir dos papéis tradicionais. Ou seja, estou aqui para, não em oposição e muito menos confronto ao universo citado, defender o que chamaria de “homem clássico”. É uma figura que existe, por incrível que pareça, e resiste às tentativas/ameaças de extinção.
Vou tentar definir seu perfil. É o homem sensível, aberto a novas ideias, mas que se mantém numa postura de “centro” quando o assunto é comportamento. Em outras palavras, tem amigos e contatos dentro da sigla citada no primeiro parágrafo deste texto, mas se reserva o direito de seguir, sempre aprendendo coisas novas, a tradição de seus pais e avós. Em muitas situações, funciona na direção da absorção de conflitos, mesmo que não consiga resolvê-los por completo. É da paz e valoriza a boa educação, o exercício de atividades antes consideradas apenas femininas (cozinhar, cuidar dos filhos, arrumar a casa, etc), a arte e a cultura, cores como rosa em suas camisas e a convivência equilibrada seja no casamento, seja na solteirice.
O leitor poderia acrescentar: este homem tem bom gosto. Sim, acima de tudo. E bom gosto no sentido de aceitar o mundo como é, não forçar mudanças e, principalmente, testemunhar e compreender diferenças e divergências em todos com quem se relaciona. O homem clássico cultiva sempre a estética e adora campos do conhecimento como a arquitetura, a comunicação, a literatura e o cinema. Não vou citar nomes, porque correria o risco de gerar confusão, mas o caro leitor e, principalmente, a cara leitora, sabem de quem estou falando. Pois é!