Novo sistema de gravação das sessões da Câmara de Atibaia ainda está funciona
Câmara pagou apenas o projetista, de quem espera relatório final para cumprir o contrato do novo plenário, no valor de R$ 230 mil. O Legislativo confirma que o pagamento à empresa ainda não foi feito.
A Câmara vem utilizando o sistema anterior de gravação da sessão, enquanto revisa o cumprimento de ajustes no novo sistema do plenário, de acordo com contrato entre o Legislativo e a empresa LA IT, Latin American Inovation & Technology. O Legislativo pagou apenas o projetista, no valor de R$ 13 mil, e espera a conclusão das alterações para pagar o valor de R$ 230 mil à empresa. O projetista do sistema é Marcos Vinícius da Paixão Bergamo de Oliveira, que precisa fazer um relatório final sobre o que foi efetivamente instalado e está em funcionamento.
Nas primeiras duas sessões de fevereiro, a nova organização do plenário, que inclui tecnologia, equipamentos e disposição diferente das mesas dos vereadores, foi testada com apoio da empresa. Apresentou alguns defeitos, como o descompasso entre voz e imagem transmitidas, mas em geral foi bem avaliado pelos vereadores e funcionários. Nas demais sessões, desde 20 de fevereiro e ao longo de março, funcionários da Casa de Leis operaram inicialmente o sistema, sem o suporte da LA IT, e depois retomaram o modelo anterior, reativando o data-show e colocando um banner sobre o videowall (conjunto de monitores instalados pela LA IT) para a projeção de conteúdo durante os trabalhos.
No retorno ao sistema anterior, a equipe do Legislativo instalou câmera no plenário e gravou a sessão, que foi postada no Youtube. A transmissão ao vivo foi regularizada nas sessões posteriores de março. Simultaneamente, os setores de Comunicação, Administrativo, Informática e Legislativo estudaram soluções próprias tanto para a projeção de conteúdo no plenário como para a transmissão online, antecipando-se a eventual quebra do contrato com a LA IT.
Nestes três primeiros meses do ano, “possíveis desconformidades” foram comunicadas à empresa, que realizou a troca de vários equipamentos, como os cabeamentos, apontados como diferentes daqueles indicados no contrato. Há o consenso de que ainda faltam os tablets para os vereadores e o treinamento dos funcionários para a conclusão do contrato.