Reverenciado em outubro, Frei Galvão é o primeiro santo brasileiro
As pessoas foram acomodadas em uma antiga casa e o Padre Victor Menuti, então Pároco da Paróquia de São Pedro Apóstolo, foi o presidente da celebração.
Outubro é o tempo de lembrar e reverenciar Frei Galvão, o primeiro santo brasileiro. Os católicos de Atibaia e região também participam desse movimento. No dia 12 de outubro de 1983, no bairro Jardim do Vale, em Guaratinguetá, foi celebrada a primeira missa no local onde seria construída a igreja dedicada a Frei Galvão. As pessoas foram acomodadas em uma antiga casa e o Padre Victor Menuti, então Pároco da Paróquia de São Pedro Apóstolo, foi o presidente da celebração.
Com essa primeira celebração foi inaugurada a Capela São José e a comunidade continuou trabalhando para a construção da capela. O terreno, no entanto, não pertencia à igreja e durante muito tempo tentou-se comprá-lo, sem sucesso. Com bom coração e caridade, a Família Galvão, dona do terreno, se dispôs a doá-lo à Arquidiocese de Aparecida com a finalidade de construir-se no local uma igreja dedicada a São José. O contrato foi assinado no dia 1º de setembro de 1987; a família Galvão foi representada pelo senhor Edson José Galvão Nogueira.
Com plena aceitação da comunidade de São José, a igreja passou a ser chamada de Beato Frei Galvão e foram finalizadas as obras de construção. Ela passou a ser a primeira igreja dedicada ao beato brasileiro, nascido em Guaratinguetá, e que depois se tornou santo.
O Cardeal Arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis, constituiu canonicamente em dezembro de 2010 o Santuário de Santo Antônio de Sant’Anna Galvão. O decreto foi assinado no dia 8, data da solenidade da Imaculada Conceição.
Segundo Dom Damasceno, a criação do santuário foi o primeiro passo para separar a igreja de Frei Galvão da Paróquia Nossa Senhora de Fátima. “E como santuário podemos dar uma estrutura melhor para os devotos que visitam a igreja. E também será mais fácil fazer um planejamento mais global para o santuário”.