Taxa de letalidade de COVID é menor em hospitais privados

Médico Infectologista do Hospital Novo Atibaia fala dos diferenciais no enfrentamento da pandemia na unidade hospitalar da cidade. Foto internet

A proporção entre o número de mortes e o número total de internações por Covid-19 é diferente entre os hospitais públicos e privados no Brasil, de acordo com estudo realizado pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) em conjunto com a Federação Mundial de Cuidados Críticos e Intensivos (WFICC), em março de 2021. O levantamento demonstrou que a taxa de mortalidade é de 52,9% na rede pública de saúde, enquanto na rede privada, a taxa de óbitos após internação por coronavirus é de 29,7%, quase 44% menor que no SUS.

Um dos fatores decisivos para o tratamento do coronavírus é a disposição de leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e enfermaria nos hospitais brasileiros. Segundo a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde, os munícipios devem dispor de um a três leitos a cada 10 mil habitantes, porém a realidade, infelizmente, é outra no comparativo feito entre a rede pública e privada. Em janeiro de 2021, a distribuição de leitos de UTI foi de 1,0 leitos por 10 mil habitantes no Sistema Único de Saúde, o SUS, e, no mesmo período, a proporção de distribuição foi de 3,5 leitos para 10 mil habitantes nos hospitais particulares, conforme aponta o estudo da AMIB com relação a evolução dos leitos de UTI no Brasil.

Com a taxa geral de 2,6 leitos por 10 mil habitantes, o Brasil demonstra um índice satisfatório, porém a percepção dos profissionais de saúde que atuam na linha de frente no combate ao Coronavírus foi oposta. Entre os 1345 profissionais que responderam ao questionário da Associação, 78% afirmaram que os leitos nas Unidades de Terapia Intensiva eram escassos nesta segunda fase da doença. “A administração dos leitos de UTI é primordial para a contenção da crise sanitária e preservação de vidas”, afirmou o médico Infectologista do Hospital Novo Atibaia, Dr. Murilo Etchebehere. O Hospital, que teve uma das menores taxas de letalidade equiparada às taxas dos grandes hospitais da capital paulistana como o Hospital Israelita Albert Einsten e o Hospital Sírio Libanês, implementou no início da pandemia o Comitê de Enfrentamento ao COVID-19, visando o monitoramento do avanço de novos casos do coronavírus no hospital e na região bragantina. “Esse Comitê discute as melhores ações para administrar tantos os leitos quanto insumos, fluxos ambulatoriais e todo o funcionamento do Hospital Novo Atibaia durante o período pandêmico. Nele, chegamos à conclusão, logo no começo da primeira fase, de que as vagas eram insuficientes e, por isso, aumentamos os números totais de leitos para suprir a demanda maior”, explicou o Dr. Murilo Etchebehere.

Além disso, o suporte intensivo aos pacientes que necessitam de internação é primordial. “No Hospital Novo Atibaia temos uma equipe multiprofissional para dar a atenção que o paciente em leito de UTI precisa. A assistência é essencial, como o paciente é tratado define a melhora ou piora do seu quadro clínico”, comentou o Infectologista. Em 2020, o             Hospital Novo Atibaia implementou uma ação de visitas virtuais programadas semanalmente, já que as visitas presenciais foram suspensas como medida de prevenção à Covid-19. Com o uso de tablets e a ajuda de profissionais do hospital, os pacientes internados no HNA puderam receber conforto e alívio de conversar com familiares e amigos por meio de videochamadas.

O médico do HNA reforça que o amparo correto colabora ativamente na boa evolução e melhora do doente, assim como o efeito terapêutico das visitas virtuais. “O Hospital possui o diferencial de ter uma equipe competente e preparada para tratar, através do cuidado e carinho, cada paciente com a excelência do HNA baseada em evidência”, finalizou o Dr. Etchebehere.

 

Informações à imprensa – Sustentar Comunicação Estratégica