Higienização correta das mãos é assunto debatido por profissionais da área da saúde

No Dia Mundial da Higienização das Mãos, os profissionais explicam como prevenir infecções dentro e fora do ambiente hospitalar.

A higienização das mãos é um tema recorrente, principalmente durante o período pandêmico. Afinal, utilizar álcool em gel ou sabão, quantas vezes lavar as mãos, a forma correta, entre outras dúvidas, ainda são perguntas frequentes. Por isso, em comemoração ao Dia Mundial da Higienização das Mãos, 5 de maio, o Hospital Novo Atibaia (HNA) explica que temos, desde o começo da pandemia, um problema muito grave de desinformação. “Falamos em higienização das mãos, distanciamento social e uso de máscaras, mas muitas vezes não orientamos como devem ser feitos”, comentou o médico Infectologista do Hospital Novo Atibaia, Dr Murilo Santarsiere Etchebehere.
Um ponto que gera incertezas, principalmente fora do corpo clínico, é quando o uso do álcool deve ser feito e quando é necessário lavar as mãos com água e sabão. Por isso, o Infectologista do HNA, ressalta que “as mãos sujas devem ser lavadas, não devemos passar álcool em gel”. Ele explica que a principal diferença entre sabão e álcool em gel está na eficácia de cada um deles, enquanto o sabão remove a microbiota mais superficial, o álcool em gel possui ação antisséptica e residual, ou seja, continua agindo após a aplicação.
Contudo, dentro do ambiente hospitalar os cuidados devem ser redobrados, pois, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2019, as internações por infecções hospitalares atingiram a taxa de 14% no Brasil, e a boa higienização das mãos dos profissionais da saúde poderiam ter evitado muitas dessas contaminações.
Para esclarecer as dúvidas a respeito disso, a enfermeira e coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, Helen Munhoz Pacheco, explica que a limpeza das mãos deve ocorrer em cinco momentos. “Antes do contato com o paciente, para a sua proteção; antes de realizar qualquer procedimento, fazendo o cuidado asséptico ou não asséptico; depois após o contato com fluídos corporais do paciente, mesmo com o uso de luvas, é necessário fazer a higienização das mãos, já que a troca de luvas pode levar à contaminação do paciente. Na sequência, temos situações após o contato com o paciente: depois de finalizar a assistência e, em último momento, após o contato com o ambiente do paciente”, finalizou a coordenadora do SCIH do Hospital Novo Atibaia. Portanto, vale lembrar que, seja no ambiente hospitalar, no transporte coletivo, no espaço de trabalho, no supermercado ou em casa, a regra é a mesma: manter as mãos sempre limpas, e, para a prevenção do coronavírus, use máscara, mantenha o distanciamento social e higienize bem as mãos, isso salva vidas.

Sobre o Hospital Novo Atibaia – Inaugurado em 1971, o Hospital Novo Atibaia tem o objetivo de prover excelência em serviços médicos à população de Atibaia e, cada vez mais tem incorporado os recursos tecnológicos mais modernos e constituído em seu corpo clínico as mais gabaritadas equipes médicas. A missão do Hospital Novo Atibaia é promover a saúde na região com gestão sustentável, fortalecendo a confiabilidade institucional.
O Hospital Novo Atibaia foi a primeira instituição a dispor de tomógrafo na região, unidade de internação com mais de 16.000 m² e também com unidades de UTI adulto, infantil e neonatal, serviços de endoscopia, hemodiálise, oncologia, além de cirurgia cardíaca, bariátrica e cirurgia vídeo-laparoscópica avançada.