Gripe provoca morte de 99 pessoas em todo o país, diz relatório

Do total de óbitos, 90% ocorreram em pessoas que apresentavam fatores de risco para a gripe.

O país registrou 99 mortes por síndrome respiratória aguda grave causada por influenza até 27 de abril, aponta o relatório elaborado pelo Ministério da Saúde. De acordo com o documento, enviado na segunda-feira (13) ao deputado Edmir Chedid (DEM) – membro da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa –, 535 pessoas já foram hospitalizadas em decorrência da doença.

Segundo o parlamentar, do total de óbitos, 90% ocorreram em pessoas que apresentavam fatores de risco para a gripe, como idosos e pacientes com doença crônica. “O relatório do Ministério da Saúde revela que o vírus H1N1 é predominante no país, até o momento, e responsável pela maior parte das mortes por influenza. Foram identificados ainda 54 casos de influenza A (H3N2)”, afirmou.

Edmir Chedid explicou ainda que, de acordo com o levantamento realizado no país, nos primeiros meses de 2019, a circulação de vírus do tipo influenza se deu com maior intensidade e de forma localizada no Amazonas, que registrou 139 casos e 35 óbitos. O Estado de São Paulo também se destaca, com 107 casos e sete óbitos. “Também há registros de mortes no Espírito Santo e Paraná”, disse.

Na ocasião, o parlamentar lembrou a importância da vacinação como forma de conter o avanço da doença em nível nacional. “O último balanço da vacinação mostra que, até terça-feira (07), 45,3% da população prioritária já havia sido imunizada. Entre os grupos, as puérperas registraram a maior cobertura vacinal (64,3%), seguido por idosos (52,5%), gestantes (51,2%) e por crianças (48%).”

Campanha

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza começou no dia 10 de abril e segue até 31 de maio em todo o país. Devem receber a dose os trabalhadores da saúde; indígenas; idosos; professores; pessoas com doenças crônicas e outras categorias de risco clínico; população privada de liberdade, incluindo jovens de 12 a 21 anos de idade sob as medidas socioeducativas; funcionários do sistema prisional; e profissionais das forças de segurança e salvamento.

 

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