Setor de serviços é o que mais gera empregos em Atibaia
De janeiro a setembro, o setor com maior número de empregos formais gerados foi o de serviços, seguido de comércio, construção civil e indústria.
O Atibaiense – Da redação
O setor que vem gerando a maior parte das vagas formais em Atibaia, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) é o de serviços. De janeiro a setembro o saldo positivo no setor foi de 598. O saldo total dos nove meses é de 989.
O resultado do Caged indica que há mais admissões que demissões. A diferença entre o total de admitidos e demitidos é que gera o saldo, que pode ser negativo ou positivo. Atibaia está com saldo positivo de 989 até setembro.
Na divisão por setores, o saldo é positivo em 598 em serviços, 166 em comércio, 124 em construção civil e 100 na indústria de transformação. Houve ainda saldo positivo de oito em serviços industriais de utilidade pública e dois em Administração Pública. O saldo ficou negativo no setor extrativo mineral (-7) e agropecuária (-2).
Somente no mês de setembro, o saldo é de 165 mais admissões que demissões, com maior número de empregos no setor de serviços (56).
EMPREGOS EM 2018
Dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgados na última quinta-feira (17), mostram o crescimento do emprego formal em 2018. O ano passado fechou com 46,63 milhões de vínculos, 349,52 mil a mais do que em 2017, o que corresponde a um aumento de 0,8% nos postos com carteira assinada no país.
Em Atibaia, durante o ano de 2018, eram 39.243 empregos com carteira assinada, 0,35% a mais que em 2017. O setor com maior número de empregos com carteira foi o de serviços, com 14.302 postos de trabalho, 2,75% a mais que em 2017.
Na indústria, foram contabilizados 10.043 empregos com carteira em 2018, 1,57% a mais que no ano anterior. Comércio fechou o ano com 9.018 empregos formais, valor inferior a 2017, que tinha 9.268 (-2,7%). O setor que mais demitiu em 2018 com relação a 2017 foi a construção civil. De 724 empregos com carteira assinada em 2017, caiu para 577 em 2018, variação de -20,3%.
NO PAÍS
Nos 12 meses de 2018, o emprego celetista registrou crescimento de 371.392 mil postos, 1,02% a mais do que em 2017. Houve crescimento em quatro das cinco regiões do país, sendo que o Nordeste teve o maior aumento relativo na oferta de vagas. Das 27 unidades da federação, 19 fecharam com desempenho positivo no emprego formal – principalmente, Maranhão, Mato Grosso, Amapá, Santa Catarina e Amazonas.
O aumento no emprego foi maior na faixa de trabalhadores com idades entre 40 e 49 anos. Em relação à escolaridade, a maior variação positiva foi no grupo dos empregados com ensino superior completo. E a diferença entre homens e mulheres diminuiu, sendo que o emprego feminino foi o que mais cresceu.
Dos oito setores econômicos, o maior crescimento absoluto em 2018 foi nos Serviços, que abriu 456 mil novas vagas em todo o país, um aumento de 2,72%. Se for considerado o tamanho do setor, os Serviços Industriais de Utilidade Pública registraram melhor desempenho, com uma expansão de 2,97% referentes ao acréscimo de 13 mil vagas.
Construção Civil abriu 23 mil novas vagas, apresentando crescimento de 1,24%, e Extrativa Mineral ficou estável com a contratação de aproximadamente 300 pessoas e crescimento de 0,14%.