Atibaia melhora índice de desenvolvimento sustentável
Nota subiu em relação ao resultado de 2024 e apurou os chamados Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
O Atibaiense – Da redação
Atibaia é a 412ª cidade mais sustentável do Brasil segundo o Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC-BR), do Instituto Cidades Sustentáveis. Na edição de 2025, o município alcançou a nota 57,98, maior que os 56,83 de 2024.
O ranking dos municípios foi divulgado na semana passada e as cidades receberam uma pontuação final com base no progresso para a realização dos ODS, que são os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. São ao todo 17 ODS definidos em um acordo da ONU (Organização das Nações Unidas) com autoridades de 193 Estados-membros. A pontuação vai até 100.
No caso de Atibaia, a pontuação a coloca como uma cidade que está com desenvolvimento sustentável médio, precisando ainda melhorar alguns dos ODS. Mas há notas consideradas altas em alguns dos objetivos. Em saúde de qualidade a cidade apresentou índice alto (nota 65,65), assim como em água potável e saneamento (nota 76,49). Em energias renováveis e acessíveis a nota é muito alta (89,65). Há também notas altas em proteção à vida terrestre (66,65), em ações para combater as mudanças climáticas (67,39), em produção e consumo sustentáveis (63,08) e em cidade e comunidade sustentável (63,42).
Os 17 OSD são: erradicação da pobreza; erradicação da fome; saúde de qualidade; educação de qualidade; igualdade de gênero; água potável e saneamento; energias renováveis e acessíveis; trabalho digno e crescimento econômico; indústria, inovação e infraestrutura; reduzir as desigualdades; cidades e comunidades sustentáveis; produção e consumo sustentáveis; ações climáticas; proteger a vida marinha; proteger a vida terrestre; paz, justiça e instituições eficazes; parcerias para a implementação dos objetivos.
ACIMA DA MÉDIA
Atibaia é uma das cidades que ficou acima da média nacional na nota. O Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC-BR) de 2025 revelou uma melhora na média do país que, este ano, subiu para 49,9 pontos. Essa nota, porém, deixa o país ainda em uma classificação baixa, mas revela uma melhoria em relação a 2024, quando a média era de 46,7.
Em 2025, houve uma melhoria com mais cidades passando para a classificação média (47%) frente a 45,7% das cidades que permaneceram com classificação baixa. Em 2024, 51,3% das 5.570 cidades analisadas apresentaram nível baixo na classificação.
Este ano, nenhuma cidade brasileira atingiu o nível muito alto, mas 3% das cidades receberam a classificação alta e 3,8% aparecem com a classificação muito baixa.
Entre as maiores cidades do país, São José do Campos (SP), São Paulo e Brasília aparecem com os maiores níveis de desenvolvimento sustentável, com pontuações de 58,3; 57,9 e 57,6 respectivamente. Os piores índices são de Belém, Maceió e São Luís, com pontuações de 40,1; 41,7 e 42,2 respectivamente.
Segundo o Instituto Cidades Sustentáveis, o “o IDSC-BR pretende gerar um movimento de transformação na gestão pública municipal. A intenção é orientar a ação política de prefeitos e prefeitas, definir referências e metas com base em indicadores e facilitar o monitoramento dos ODS em nível local. Há um índice para cada objetivo e outro para o conjunto dos 17 ODS, de modo que seja possível avaliar os progressos e desafios dos municípios brasileiros para o cumprimento da Agenda 2030, de modo geral, e para cada objetivo que ela estabelece, em particular”.
O IDSC-BR cumpre a dupla função de auxiliar as cidades a medir seu desempenho segundo os objetivos da ONU, bem como de permitir uma série de análises que vão além dos limites municipais, podendo ser feita uma comparação regional em busca de melhorias.



