Número de famílias em situação de pobreza cai mais de 13% em um ano em Atibaia

Cerca de 2 mil pessoas deixaram de depender de programas sociais como o Bolsa Família em um período de 12 meses.

O Atibaiense – Da redação

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O total de famílias em situação de pobreza em Atibaia é cada vez menor. No prazo de um ano, a queda foi de 13,8%. Se considerado o número de pessoas atendidas, são 12,5% a menos, levando-se em conta os cadastrados no Programa Bolsa Família.

 

Em julho de 2025, 4.477 famílias foram atendidas pelo Bolsa Família em Atibaia, com 13.412 pessoas beneficiadas. Em julho de 2024 foram pagos 5.195 benefícios com 15.331 pessoas atendidas.
O total pago também ficou mais baixo, já que são menos beneficiários. Foram R$ 3.470.914,00 e um benefício médio de R$ 672,79 em julho do ano passado e R$ 2.944.562,00 e um benefício médio de R$ 667,40 neste mês.
De acordo com as informações do Governo Federal sobre os municípios, em julho de 2025 foram 13.409 benefícios de Renda de Cidadania (BRC), no valor de R$ 142,00 por integrante, destinado a todas as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família; 3.862 Benefícios Complementares (BC) destinados às famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família cuja soma dos valores relativos aos benefícios financeiros seja inferior a R$ 600,00, calculado pela diferença entre este valor e a referida soma.
Houve 2.700 Benefícios Primeira Infância (BPI), no valor de R$ 150,00 por criança, destinado às famílias beneficiárias com crianças com idade entre 0 e 7 anos incompletos.
Dentro do Programa Auxílio Gás também diminuiu o número de famílias beneficiárias. O Auxílio Gás é uma ajuda financeira destinada às famílias de baixa renda, com o objetivo de reduzir o efeito do aumento do preço do gás de cozinha sobre o orçamento doméstico. Em julho, foram 1.038 famílias beneficiadas, totalizando um investimento de R$ 112.104,00. No mesmo mês do ano passado foram 1.187 famílias. A queda foi de 12,5%.

 

Outro indicador de diminuição no número de pessoas em situação de pobreza é o Cadastro Único, onde estão inseridas famílias que possuem renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa.
O Governo Federal utiliza os dados do Cadastro Único para conceder benefícios e serviços de programas sociais, como: Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE), Benefício de Prestação Continuada (BPC), Programa Bolsa Família (PBF), entre outros.
A diminuição no Cadastro Único foi de 6,1% em um ano, passando de 14.673 famílias cadastradas para 13.764.
Os dados mais atualizados (julho de 2025) mostram que 9.306 famílias estão com o cadastro atualizado nos últimos dois anos; 7.839 famílias têm renda de até ½ salário mínimo e 5.759 famílias apresentam renda de até ½ salário mínimo com o cadastro atualizado.

DIMINUIÇÃO NO PAÍS
Só neste ano, de janeiro a julho, 3,5 milhões de pessoas saíram da pobreza, segundo o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. Cerca de 958 mil famílias deixaram de receber o benefício do Bolsa Família em julho, seja por conseguirem um emprego estável ou melhorarem a condição financeira como empreendedores. A maior parte dos desligamentos ocorreu após cumprirem a Regra de Proteção: 536 mil famílias.
A regra prevê que famílias que tiverem um aumento da renda mensal acima de R$ 218 por pessoa sigam acompanhadas e recebendo benefícios. Para isso, esse aumento de renda não pode ultrapassar meio salário mínimo por indivíduo da família. Os beneficiários que ingressaram na Regra de Proteção passam a receber 50% do valor regular do Bolsa Família, por um período de até 24 meses.