Vice-prefeito eleito Alessandro Roncoletta está otimista com o desenvolvimento econômico de Atibaia

Alessandro concedeu entrevista ao jornal O Atibaiense e falou sobre os planos para a nova gestão ao lado do prefeito eleito Daniel Martini.

 

O Atibaiense – Da redação

O empresário Alessandro Rocoletta foi eleito em 6 de outubro como vice-prefeito de Atibaia, ao lado do prefeito eleito Daniel Martini. Com anos de experiência na área empresarial, é “novato” na política, mas em entrevista ao Jornal O Atibaiense essa semana, destacou que o grupo está empenhado em realizar uma gestão de resultados na cidade.

Formado em engenharia elétrica, Alessandro é de família de Atibaia, casado e com dois filhos, enfrentou durante a campanha a perda do pai, José Roberto Roncoletta. “Tenho que agradecer pelo legado que meu pai deixou e pedir desculpas para minha família, minha mãe e irmã, por não poder ficar tanto com elas como gostaria durante o passamento do meu pai, que foi em meio à campanha eleitoral. Preciso agradecer a toda a minha família pela compreensão, especialmente meus filhos e esposa”, comentou.

 

 

 

 

Alessandro já foi Presidente do Rotary Club de Atibaia e da ACIA (Associação Comercial e Industrial de Atibaia). Esta última, dirigiu durante a pandemia e foi quando teve uma experiência mais próxima da política, com a necessidade de ações conjuntas entre a ACIA e o Poder Público. “No Rotary já comecei a ter um pouco de experiência de liderança e na ACIA ganhei mais experiência política, principalmente na pandemia. Ali o gosto pela boa política começou”, destaca.

Filiado ao União Brasil, foi indicado pelo partido para ser o vice na chapa com Daniel Martini,do PL e afirma que a parceria tem dado certo. “Houve um consenso, por ser partido de direita, que defende a livre iniciativa e foram procurados nomes que atendiam ao perfil do partido. Surgiu o nome do Daniel para prefeito, que é um profissional ético, homem de princípios, de família, religioso, muito alinhado com a verdade. E minha proximidade desse ideal de retidão, ética, família, pátria, me fez me aproximar do grupo. Foi o que me levou a embarcar politicamente para ajudar e trabalhar por Atibaia. Não somos amigos íntimos (Alessandro e Daniel), nunca fomos, mas temos os mesmos princípios e a dobrada deu certo”.

Roncoletta considera que a experiência de campanha foi única. “Falavam que valia a pena ser vivida e vale. Conhecer a população, todos os segmentos, classes sociais, a necessidade de Atibaia, compreender melhor a amplitude de Atibaia, diferenças e extensão territorial. É encantador de um lado, mas traz responsabilidade muito grande, pois há muitas coisas a serem cuidadas em Atibaia”, avalia.

“A compreensão da popu lação, que deu um voto de confiança enorme para o Daniel e todos nós do grupo deve ser revertida em trabalho nosso. É uma grande responsabilidade”, completa,

Com relação à economia, Alessandro avalia que é um mo mento difícil para o empresariado, mas que deve haver melhora já a partir de novembro, especialmente no comércio. Para 2025, vê de forma positiva o desenvolvimento econômico da cidade: “Atibaia tem boas indústrias e teremos notícias boas em 2025, teremos crescimento bacana, inclusive de indústrias já instaladas aqui. Para o empresário, tudo é segurança, se ele sente segurança, que vai ter apoio, ele investe. De novembro em diante perspectiva é vamos crescer, especialmente o comércio”.

 

 

 

Um dos desafios para o desenvolvimento econômico, segundo Alessandro, é a qualificação profissional. “Problema da formação profissional é problema sério. Primeiro é preciso ter a mão de obra interessada. Formar o profissional que a indústria precisa. Nossa obrigação é conseguir parcerias com Senai, Sebrae, Senac. Encontramos muitas empresas dispostas a investir na formação dos funcionários e o poder público deve se tornar mais responsável e confiável para a iniciativa privada embarcar nessa parceria”.

Roncoletta falou ainda que há duas frentes para o início do novo governo. Uma delas é a parte administrativa, de gestão. E que deve ser priorizado, como Daniel já afirmou em sua entrevista, investimento em saúde, mobilidade urbana e saneamento básico, especialmente água. “Temos que atacar esses problemas importantes.

Mas a gestão tem que ter atenção, é preciso dar espaço para as pessoas competentes nos ajudarem. Temos material humano para isso, temos gente boa para nos ajudar nisso”, finaliza.