Educação de Atibaia faz parte de rede de solidariedade com escolas do RS

Três escolas gaúchas foram adotadas para receber as doações de materiais que estão sendo arrecadados pelas escolas da rede municipal.

A Educação de Atibaia está fazendo parte da rede de solidariedade Há-braços, com o objetivo de arrecadar doações para três escolas do Rio Grande do Sul, estado fortemente atingido pelas chuvas. Atibaia é a única cidade da região a integrar essa rede de arrecadações, reforçando o compromisso com a educação e com a solidariedade.

Doações
Para quem quiser fazer suas doações, todas as escolas da rede municipal estão servindo como pontos de arrecadação. Além disso, durante todos os dias das celebrações do aniversário da cidade (de 20 a 24 de junho), das 14h30 às 22h, uma tenda estará montada na entrada do Centro de Convenções para receber as doações, que podem ser materiais escolares e pedagógicos, ou brinquedos educativos.

O que doar?
Como primeira ação do grupo de Atibaia, a campanha está arrecadando itens de necessidade imediata para as escolas, como materiais escolares e pedagógicos – cadernos, papéis variados, canetinhas, lápis de cor, giz de cera, cola branca, lápis de escrever, borracha, apontador – , além de brinquedos educativos e livros novos ou em bom estado, entre outros itens que possam contribuir com o atendimento das crianças nas escolas. A campanha também está recebendo doações de materiais de higiene pessoal, cobertores e materiais de limpeza.

Escolas adotadas
Atibaia adotou três escolas gaúchas para enviar as doações, sendo duas da cidade de São Leopoldo e uma da capital Porto Alegre, regiões que foram muito afetadas pelas chuvas. São elas: EMEF Paulo Beck (São Leopoldo), EMEI Brinco de Princesa (São Leopoldo) e EMEF Presidente João Goulart (Porto Alegre). Ao todo, essas escolas atendem mais de 1.200 crianças, jovens e adultos.

Como funciona a Rede Há-braços?
A rede é composta por educadores/as de diferentes regiões do país, que tem por objetivo colaborar com a reconstrução e a reapropriação das escolas, de forma integral, pelos que as fazem diariamente, como estudantes, educadores, serviços públicos e territórios locais.

As primeiras ações da rede consistiram em diálogos com escolas atingidas e mobilização de escolas parceiras em diversas regiões. A iniciativa abriu espaços virtuais de escuta e acolhimento, oferecendo condições para que elas possam retomar seus projetos pedagógicos, além de promover campanhas para arrecadação de itens apontados pelas escolas atingidas, necessários para este recomeço.

Esse diálogo entre as escolas serve para fomentar a interação entre os estudantes por meio de variadas expressões como a escrita (com bilhetes e cartas), artística (poesias, audiovisual, artes plásticas, musical, entre outras) ou outras maneiras de interlocução possíveis. Toda esta mobilização também tem reforçado a importância das escolas trabalharem cada vez mais, em seus currículos escolares, os cuidados com o meio ambiente, refletindo no nosso modo de habitar o planeta.