Projeto “Avós têm voz” e Parada da Longevidade afirmam protagonismo dos idosos
Com os advogados Cláudio Adamo e Apparecida Helena, estive na sede do CEJUSC Atibaia para a primeira audiência do projeto de apoio aos avós, sob a coordenação do juiz Dr. Rogério Correia Dias.
A ideia surgiu de conversa com o Dr. Rogério. Nessa primeira audiência, estiveram presentes os advogados das partes, a avó que cuida do neto com deficiência e os mediadores, com o apoio do chefe do CEJUSC dr. Edson Dorta e equipe.
Em ambiente acolhedor, seguindo as regras do sigilo e da mediação, o objetivo é obter acordos mesmo que os casos já estejam em fase processual. Serei sempre apenas uma testemunha nas audiências. Lembrando que o CEJUSC é um órgão de mediação e conciliação ligado ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
Outra boa notícia do primeiro trimestre do ano foi a primeira Parada da Longevidade. O evento foi promovido pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia do Estado de São Paulo (SBGG-SP), com uma caminhada aberta na Avenida Paulista, na capital de São Paulo, para celebrar o envelhecimento digno, ativo e saudável a todos os brasileiros. A caminhada começou em frente ao prédio da FIESP e terminou na Casa das Rosas, marcando uma jornada significativa rumo à promoção da saúde e do bem-estar para a terceira idade.
Segundo a entidade promotora, “com o envelhecimento da população em destaque, é crucial investir em cuidados e políticas voltadas para a pessoa idosa”. A iniciativa refletiu também a Década do Envelhecimento Saudável nas Américas (2021-2030), da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), declarada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em dezembro de 2020 como principal estratégia para construir uma sociedade para todas as idades. A população mundial está envelhecendo mais rapidamente do que no passado, mas na América Latina e no Caribe essa transição demográfica está ocorrendo de forma ainda mais acelerada. Mais de 8% da população tinha 65 anos ou mais em 2020 e estima-se que essa porcentagem dobre até 2050 e exceda 30% até o final do século.
Um dos principais efeitos dessa drástica mudança demográfica é que muitas pessoas idosas não têm acesso aos recursos básicos para desfrutar de vida digna e enfrentam múltiplos obstáculos para participar plenamente da sociedade.