Artista de Atibaia faz releitura virtual da pintura de Benedito Calixto
Em Atibaia, Samantha Brambilla é o exemplo mais conhecido de arte contemporânea e realidade virtual.
A arte virtual existe há muito tempo. Já na década de 1960, artistas começaram a usar a tecnologia em suas obras por meio de experiências com computadores, muitas vezes em colaboração com engenheiros. Mas, ainda assim, a maior parte das obras ainda eram feitas em papel, serigrafia e vídeo. Precursores, eles abriram as portas, cinco décadas mais tarde, para novos artistas com novas formas de criação. Trocando em miúdos, com a invenção do NFT, espécie de certificação digital que cede a titularidade de uma obra de arte a um comprador – embora seu uso e reprodução continuem liberados para quem bem entender na internet – , as artes virtuais fizeram todo o sentido.
Em Atibaia, Samantha Brambilla é o exemplo mais conhecido de arte contemporânea e realidade virtual. Agora, é a arte da AI (Inteligência Artificial), “que é mais uma forma de desenvolver as criatividades. De minhas pinturas ao digital. Do VR ao Digital”. A artista fez homenagens ao pintor Benedito Calixto de Jesus.
Da pintura “Vista Panorâmica de Atibaia” (1911), fez releitura em processo híbrido, envolvendo o uso de mídia tradicional e as novas tecnologias de realidade virtual e metaverso.
Benedito Calixto retratou paisagens e a História do Brasil, com muita beleza e precisão. Ele tinha um talento especial para captar os detalhes e as cores, a natureza e a arquitetura. Usava a fotografia como base para suas obras, sendo um dos primeiros a utilizar uma câmera. O jornal O Atibaiense pediu a Samantha uma versão de sua arte para ser utilizada no digital.