No Mês da Mulher, a homenagem à representatividade feminina
Neste Mês da Mulher, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) promove uma série de eventos e de ações em alusão à representatividade feminina no Poder Judiciário. A programação começou nos dias 6 e 7 de março, com o Seminário “Protocolo para julgamento com perspectiva de gênero: teoria e prática”, em parceria com o Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Outro seminário na programação (dia 23/3) tem como tema “Paternagem e superação de masculinidades tóxicas para equidade”. A ideia do debate é promover a alteração efetiva das manifestações originadas pela cultura do machismo. O evento terá a condução de Miguel Fontes, diretor executivo e fundador da Promundo, uma das organizações líderes no envolvimento dos homens na paternidade e no cuidado das crianças durante a primeira infância em todo o mundo. Sobre paternidade e a relação com o feminino, tenho um depoimento pessoal a fazer neste espaço cedido pelo jornal O Atibaiense.
O Mês da Mulher incluiu também reunião do Observatório de Direitos Humanos, quando foram apresentados os Cadernos de Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre Direitos das Mulheres. Ao longo do mês, com a campanha #Elasfazemhistória, as redes sociais do CNJ darão visibilidade à multilateralidade e ao protagonismo femininos, assim como à participação feminina na construção da história do mundo, pela voz das mulheres.
Nos dias 24 a 26 de março estará aberta, no Centro Cultural Banco do Brasil, a mostra de cinema “Elas Fazem História”, que contará com um ciclo de debates sobre questões de gênero e invisibilidade social. Serão exibidos os documentários “Poeira e Batom no Planalto Central – 50 mulheres na construção de Brasília”, de Tânia Fontenele; “História de Dona Flor – parteira, curandeira e protetora do cerrado”, de Érica Bauer; e “A Juíza – um sonho de igualdade”, de Betsy West e Julie Cohen.
A programação do mês da Mulher contará também com a exposição, no Auditório do CNJ, de obras do artista plástico Manu Militão. Os trabalhos do artista homenageiam 38 mulheres do cenário político nacional, que defenderam a democracia brasileira e o sufrágio feminino. Entre os quadros que estarão expostos, até 31 de março, há imagens de mulheres como Bertha Lutz (pesquisadora e sufragista), Nízia Floresta (escritora, feminista e defensora da participação feminina na política) e Almerinda Farias (jornalista e sufragista). As informações são da Agência CNJ de Notícias, com texto de Mariana Mainenti.