Lançamento de livro destaca a mediação empresarial

Em 25 de agosto, na Livraria da Vila do Shopping Pátio Higienópolis em São Paulo, ocorreu o lançamento do livro “Mediação Empresarial: Experiências Brasileiras, Vol. II”, obra coletiva, organizada por Adolfo Braga Neto. “Tive a honra de escrever o capítulo ‘Mediação antecedente à recuperação judicial – questões teóricas e práticas’ em parceria com Agenor Lisot, Andrea Decourt Savelli, Camila Olivetti Regina, Déborah B Sundfeld e Sergio E. Vieira dos Santos Jr”, comentou em seu perfil o dr. Alexandre Augusto Fiori Tella, sempre atuante em audiências e palestras dos CEJUSCs Atibaia e Jarinu. O livro já está disponível para compra em https://www.amazon.com.br.
A mediação empresarial é uma nova rodada de negociações entre empresas ou sócios em conflito, com o objetivo de desfazer impasses ou resolver negociações complexas. O livro traz análises e relatos de experiências de especialistas em mediação empresarial. São 21 artigos, divididos em quatro blocos, que tratam da visão geral da mediação empresarial e aspectos teóricos; aplicações dessas práticas em áreas específicas; utilização em casos de recuperação judicial de empresas; e perspectivas e aplicações inovadoras.
Adolfo Braga Neto, o organizador, é graduado em Direito pela Faculdade de Direito da USP; pós-graduado “lacto sensu” em Direitos Difusos e Coletivos pela Escola Superior do Ministério Público do Estado de São Paulo (1997); especialista em Arbitragem, Mediação e Negociação pela FGV (2003); mediador e árbitro pelo Instituto de Mediação e Arbitragem do Brasil – IMAB e outras entidades brasileiras. É também supervisor em Mediação com 11 anos de experiência, consultor da ONU e do Banco Mundial, bem como dos Ministérios da Justiça de Angola, Cabo Verde, Brasil e Portugal, além de coordenador da Comissão de Mediação do Centro de Arbitragem e Mediação da Câmara de Comércio Brasil-Canadá.
Seu currículo é vasto, porque inclui a autoria de artigos sobre negociação, mediação e arbitragem em livros, periódicos e revistas especializadas, brasileiras e estrangeiras. Em seu perfil na internet, há a informação de que já acumulou 9.980 horas de mediação empresarial nas áreas societária, de construção civil, comercial, franquia, contratos administrativos, empresas públicas e familiares; 5.282 horas de mediação comunitária; 2.843 horas de mediação familiar; 368 horas de mediação escolar; 37 horas de mediação ambiental; 2.960 horas de supervisão em mediação; e mais 350 horas em mediações multipartes em comediação, 125 horas de mediação envolvendo entes públicos e 53 horas de mediação por videoconferência nessas mesmas áreas.
Há o entendimento de que, na mediação empresarial, ninguém sai como ganhador. A busca é sempre por soluções que atendam aos interesses de todos de forma satisfatória. Outro ponto que merece destaque é a confidencialidade, princípio que rege toda mediação. Os envolvidos têm liberdade para expressar seus pontos de vista, sem medo de quaisquer prejuízos. Assim, os embates não são expostos ao mercado (clientes, fornecedores e concorrentes), o que não contribuiria para nada. Em outras palavras, equilíbrio, respeito e autonomia são virtudes basilares dessa atividade.