Parlamentar cita reportagem para defender importância do Teste do Pezinho
Deputado Edmir Chedid é autor da lei que tornou obrigatória a realização do exame no Estado.
O deputado Edmir Chedid (DEM), membro efetivo da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, comentou nesta terça-feira (09) uma reportagem publicada pela Folha de S. Paulo sobre o avanço das pesquisas científicas que estão relacionadas ao Teste do Pezinho. O parlamentar é autor da Lei que tornou obrigatória em nível estadual a realização gratuita deste exame nos recém-nascidos.
Em “Uma nova era: novo teste do pezinho rastreia mais de 300 doenças tratáveis”, a publicação destaca a iniciativa de um laboratório que pretende disponibilizar um teste de triagem neonatal com análises genéticas e bioquímicas associadas. “Segundo a publicação, o resultado deste teste poderá identificar até 300 doenças e ser apresentado em até 10 dias”, complementou o parlamentar.
O Teste do Pezinho visa diagnosticar e impedir o desenvolvimento de doenças genéticas ou metabólicas que podem levar à deficiência intelectual ou causar sérios prejuízos à qualidade de vida. O exame consiste simplesmente na coleta do sangue do calcanhar do bebê e deve ocorrer preferencialmente entre o terceiro e o quinto dia de vida (como resultado, são apresentados seis diagnósticos).
“A notícia de que o exame poderá ser ampliado é bastante animadora, principalmente pelo fato de, no futuro, podermos oferecer o benefício às pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Tenho muito orgulho em ter sido o responsável por criar a Lei que tornou obrigatória no Estado a realização do Teste do Pezinho, uma iniciativa importante que beneficiou muitas pessoas”, disse Edmir Chedid.
Na publicação, há o relato de uma família de Sorocaba que salvou o bebê depois da realização do exame. “Desde que a Lei começou a vigorar no Estado de São Paulo (2001) tenho recebido uma série de relatos de pais e profissionais da saúde sobre a importância desta iniciativa. Desde então, continuo atento às necessidades da população, principalmente na saúde pública”, finalizou.