Guarda Civil Municipal prende trio que praticava golpes de estelionato em Atibaia
Os GCMs disseram que as câmeras de monitoramento flagraram um carro com alerta que havia sido solicitado pelo Setor de Investigações Gerais.
Na noite do dia 4, uma equipe da Guarda Civil Municipal prendeu três suspeitos de praticar estelionato em Atibaia. O carro em que estavam era investigado em três casos ocorridos na cidade, um deles no dia 2, contra uma idosa.
Os GCMs disseram que as câmeras de monitoramento flagraram um carro com alerta que havia sido solicitado pelo Setor de Investigações Gerais, pois o veículo já havia sido utilizado três vezes para cometer estelionatos dentro do município. Os GCMs abordaram o carro, ocupado por um homem e duas mulheres. No veículo havia três aparelhos celulares, três máquinas de cartão, cartão bancário, dois relógios de pulso, roupas, chinelo, pochete e R$ 5.981,65 em dinheiro.
O trio disse aos GCMs que cometiam diversos estelionatos pela região. Eles foram levados para a delegacia. O delegado de plantão, ao tomar ciência de todos os fatos e ter conversado com os investigadores depolícia do SIG deliberou pela apreensão de todos os objetos localizados, bem como o veículo.
Uma das vítimas do trio foi uma senhora, abordada pelas duas mulheres ao sair de uma agência bancária no dia 2, no Centro. Ela foi sacar a aposentadoria e, ao sair do banco, foi abordada por uma moça que seapresentou como Ângela e falou para a vítima que tinha aberto uma loja de calçados no final da rua. Ela convidou a vítimapara conhecer junto com outra moça que estava próxima da vítima, a qual a vítima acredita ser sua comparsa, poisessa outra moça, que se apresentou como Marcela, foi caminhando até o final da rua e logo em seguida voltou comuma sacola dizendo que comprou uma sandália na loja.
Em seguida a mulher disse à vítima que fosse até a loja, mas que não poderia acompanhá-la pois o seu filho pequenoestava na loja e ao vê-la iria chorar. A vítima não poderia entrar com a bolsa nem nada de metal pois não erapermitido. Foi quando pediu para que a vítima deixasse a bolsa e seus pertences com ela, que ficaria aguardando.
A idosa foi até o final da rua e verificou que a loja não existia, voltou correndo, mas a acusada e sua comparsa já não seencontravam no local combinado.
Na bolsa havia R$ 1.560,00 em espécie, aparelho celular, guarda-chuva, chaves da casa, documentos pessoais e gargantilha de ouro. A idosa disse que após o ocorrido seu cartão de débito foi utilizado em três estabelecimentos diferentes em compras novalor de R$ 500,00, R$ 700,00, R$ 300,00 e R$ 2,00 respectivamente, utilizando o limite de sua conta corrente.