Professoras da rede municipal de Atibaia representaram o Brasil em congresso na Espanha

Através do projeto Escola Plus, as docentes foram selecionadas para irem ao congresso internacional, com embaixadores de outros países da América do Sul.

Entre os dias 9 e 15 de novembro,as professoras Mariana Ferreira de Lima e Daiane Vieira Pimenta foram ao congresso Escola Mais, em Madrid, representando o Brasil e Atibaia com seus projetos de ensino, que integram o mundo digital ao ambiente escolar. Junto delas, diversos outros educadores de países latino-americanos, como Argentina, Chile e Colômbia, se encontraram para compartilhar suas estratégias bem-sucedidas.

Escola Plus
Parte dos projetos filantrópicos da fundação Norma e Léo Werthein, o programa leva educação aos países da América Latina. Neste ano, ele ganha novos contornos ao ter seus primeiros embaixadores de oito países, entre eles o Brasil, todos falando em nome da América do Sul.

O projeto implementou em toda a rede municipal canais educativos, através de tv à cabo, para incentivar a multimidialidade em aula. Ao incorporarem nos seus cronogramas escolares o uso da ferramenta, Mariana e Diane ampliaram o horizonte de seus alunos com os conteúdos didáticos.

 

 

 

Projeto em Atibaia
Em ambas as escolas, as professoras mesclam seu conteúdo explanatório com documentários, filmes e outros programas educativos. Mariana, da escola Eva Córdula Hauer Vallejo, falou um pouco sobre essa adaptação. “Acredito muito em utilizar recursos tecnológicos com cuidado, obviamente, não excessivamente, porque as crianças já têm uma exposição muito alta a determinados recursos tecnológicos, mas é justamente isso que a gente tem que propor, utilizar esses recursos de forma produtiva”, explicou.

Ambas as professoras afirmam que as crianças adoram este tipo de aula, por ser um recurso diferente e inusitado, ainda que educativo. Quando perguntada sobre o processo de entrar para o Escola Mais e ser uma embaixadora, Mariana disse: “eu utilizava a própria proposta pedagógica da rede, e para adaptar é muito tranquilo. Parece que você está fazendo, às vezes, uma coisa muito diferente, o que vai fugir muito do que a gente já faz, mas na verdade é o básico ali de você colocar no papel, porque na prática se torna natural”.

No Ciem II, a professora Diane conta o motivo de ter incorporado este modelo em suas aulas. “Os meus alunos sempre recebem esse apoio digital na sala. Eu acho que é uma ferramenta fabulosa que tem, porque eles complementam. As aulas ficam mais lúdicas, interativas”, destacou.

O congresso
Ao chegarem em Madrid, os educadores foram recebidos na sede Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), onde as trocas de idéias se iniciaram. Após, visitaram diversos museus e escolas para falar sobre arte, tecnologia, educação e preconceito, sendo o último tema abordado no Centro Sefarad-Israel, com foco na importância da memória histórica sobre o holocausto e o anti-semitismo.