Atibaia está entre as 50 cidades que mais geraram empregos no Estado

Governo de São Paulo divulgou tabela com as cidades campeãs em emprego e Atibaia é a única da região a aparecer no ranking.

O Atibaiense – Da redação

Atibaia teve um saldo positivo de geração de empregos em 2023, com 1.304 vagas, o que a colocou entre as 50 cidades do Estado que mais criaram oportunidades de trabalho formal (com carteira assinada). O total de admissões no ano chegou a 24.565.
As informações sobre as contratações e demissões são do Ministério do Trabalho e Emprego, referentes ao fechamento do ano do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Na região, Atibaia é a única que se destaca em ranking criado pelo Governo do Estado de São Paulo com base nas informações do Caged. Bragança Paulista, por exemplo, apresentou saldo de 1.197 vagas.
Depois de enfrentar queda na geração de empregos em 2020, primeiro ano da pandemia de Covid-19, Atibaia começou a se recuperar e vem, ano a ano, apresentando crescimento no total de contratações. Em 2021, houve 20.682 admissões. Em 2022, subiu para 24.331 e, em 2023, foram 24.565.
O chamado estoque, que é o total de pessoas empregadas formalmente na cidade, passou de 42.591 em 2021 para 46.320 em 2023.
Dados do Caged apontam ainda que, no ano passado, os jovens foram os que mais tiveram oportunidades de trabalho na cidade. Do saldo de 1.304 vagas, 986 tinham entre 18 e 24 anos e 547 até 17 anos. Na faixa dos 30 aos 39 anos, o saldo ficou negativo em -158 (mais demissões que contratações) e dos 50 aos 64 anos, ficou em -124.
A maioria dos contratados foram homens e a escolaridade que predominou foi ensino médio completo. O maior saldo de contratações ocorreu no setor de Serviços, com 804, seguido de Comércio com 256, Indústria com 144 e Construção Civil com 121. A Agropecuária apresentou saldo negativo de -21 vagas.
No estoque, Serviços também acumula o maior número de trabalhadores formais em Atibaia, com 20.507, seguido de Indústria com 11.934; Comércio com 10.645; Agropecuária com 1.716 e Construção Civil com 1.518.
Entre os empregos, o maior saldo é de trabalhadores em serviços administrativos, com 512 de saldo e total de 4.624 admissões em 2023. Trabalhadores da produção de bens e serviços industriais aparecem em 2º com saldo de 375, mas o total de admissões foi maior: 5.942. Os trabalhadores em serviços, vendedores de comércio em lojas e mercados apresentaram o 3º maior saldo, com 374 vagas e as admissões chegaram a 7.969 no ano passado. Técnico em ensino médio ficou com saldo de 111 vagas e teve 2.180 contratações.
A diferença entre o saldo e o total de contratações acontece porque é levado em consideração, para cálculo do saldo, o total de demissões no período.

ESTADO
O Estado de São Paulo teve o maior saldo de vagas formais entre as 27 Unidades Federativas no ano passado. Foram gerados em 390.719 postos com carteira assinada, mais que o dobro do saldo dos estados que vêm em segundo e terceiro lugar: Rio de Janeiro (160.570 postos) e Minas Gerais (140.836 postos).
Esse resultado positivo do Estado de São Paulo vem da diferença entre as 7.189.138 admissões e 6.798.419 desligamentos.O país teve saldo de 1.483.598 postos de trabalho, resultado de 23.257.812 admissões e 21.774.214 desligamentos.Assim, o Estado de São Paulo foi responsável por criar 26,3% das vagas em 2023.
Além disso, o Estado de São Paulo registrou o maior salário médio de admissão entre as regiões e as Unidade da Federação no acumulado de janeiro a dezembro de 2023: R$ 2.329,68. No Sudeste, que teve o maior salário médio em 2023 entre as 5 regiões, o valor ficou em R$ 2.186,63. A média no país foi de R$ 2.037,94.