Casamentos e nascimentos aumentaram em Atibaia em 2022

Os óbitos estão aumentando ano a ano, mas houve queda considerável entre 2021 e 2022. Dados são da Arpen-Brasil. Foto/Canva

O Atibaiense – Da redação

Atibaia apresentou, em 2022, um aumento de 6% no total de casamentos civis, em relação a 2021. Já os nascimentos tiveram alta de 2,2% no mesmo período. Os óbitos diminuíram 15,3%, mas deve-se consideram que em 2021 há mais mortes por Covid-19 que em 2022, além de ter sido registrado crescimento populacional.
As informações são da Arpen-Brasil (Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais) que disponibiliza à sociedade as principais estatísticas vitais da população brasileira, com atualização em tempo real conforme os lançamentos efetuados pelos 7.654 Cartórios de Registro Civil do Brasil.
Os casamentos chamam a atenção pelo crescimento constante. Em 2019 foram 769 uniões civis registradas, que subiram para 776 em 2020, para 869 em 2021 e para 922 em 2022. Entre 2021 e 2022 o aumento foi de 6%. Em 2023, até o momento foram 112 casamentos civis, sendo 70 no mês de janeiro.
Os óbitos aumentaram desde 2019, mas há fatores como o crescimento populacional e a pandemia de Covid-19 a serem considerados. Em 2019 foram 1.127 óbitos registrados, subindo para 1.234 em 2020 e 1.606 em 2021. Já em 2022 houve queda para 1.360, representando diminuição de 15,3% em relação ao ano anterior. Em 2023, até o momento foram 161 óbitos registrados, sendo 94 em janeiro.

NASCIMENTOS
Os nascimentos aumentaram em 2022, depois de queda durante a pandemia. Houve crescimento de 2,2% no número de registros no ano passado em relação ao ano anterior. Em 2022 foram 2.068 nascimentos em Atibaia, mesmo número que em 2019. Em 2020 foram 2.066 registros, com queda para 2.022 nascimentos em 2021.
Em janeiro de 2023 já foi registrado aumento de 5,2% em relação a janeiro de 2022. Foram 201 registros este ano e 191 no mesmo mês do ano passado. Em fevereiro são 111 nascimentos até o momento.
Do total de nascidos em 2022, houve 115 registros de reconhecimento de paternidade e 122 com pais ausentes (quando só o nome da mãe aparece).
A Arpen-Brasil traz ainda os nomes mais comuns registrados no país e em cada município. Em 2022, o nome mais comum em Atibaia foi Gael, que estava em 4º em 2021. Miguel, que liderou em 2021, ficou em 2º lugar. Em 3º está Maria Alice, em 4º, Alice, seguido de Arthur, Helena (era o 2º em 2021), Samuel, Laura, Theo e Heitor (10º).
CPF
A inscrição de CPF também é realizada por cartórios de todo o Brasil e, em Atibaia, houve a emissão de 2020 documentos pelo cartório no ano passado. Em 2021 foram 1.995 emissões. Até 23 fevereiro 2023, foram 290 CPFs emitidos pelo Cartório de Registro Civil de Atibaia.

DADOS NACIONAIS
O número de óbitos no Brasil cresceu 18% e atingiu aproximadamente 1,8 milhão em 2021, no segundo ano da pandemia de Covid-19. Foram 273 mil mortes a mais do que em 2020. Como é o maior número absoluto e a maior variação percentual frente ao ano anterior, os dados representam novo recorde na série histórica que começou em 1974.
Os dados, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são de Estatísticas do Registro Civil, que trazem também números sobre casamentos e divórcios no país, mas a comparação é entre 2020 e 2021, não havendo dados de 2022 divulgados pelo IBGE.
Um ano antes, o número de óbitos havia chegado a um patamar mais elevado. Em 2020, cerca de 1,5 milhão morreram e essa foi a maior variação de toda a série, com alta de 14,9% e cerca de 196 mil mortes a mais. Com a continuidade da pandemia, o número, em 2021, teve aumento superior ao observado no ano anterior.
A pesquisa indicou queda de 1,6% nos nascimentos, o que significa menos 43 mil, totalizando cerca de 2,6 milhões, o menor número de nascimentos da série considerada a partir de 2003, quando houve uma mudança metodológica no indicador. De acordo com o IBGE, foi o terceiro ano consecutivo de queda. Em 2019, de 3% e, em 2020, de 4,7%.
As estatísticas mostraram ainda que foram registrados 932,5 mil casamentos em 2021. O número significa elevação de 23,2% na comparação com 2020. Conforme o IBGE, mesmo com o aumento, o número anual de casamentos ainda não retornou ao patamar pré-pandemia.