Artista de Atibaia é selecionada pelo Museu Portinari e é pioneira no metaverso
O jornal O Atibaiense acompanha a artista há vários anos. E, mais uma vez, uma notícia sobre ela nos chega, com o apoio da jornalista Celita Stamatiu.
A artista plástica Samantha Brambilla, de Atibaia, viralizou no movimento artístico, sendo classificada na 47ª Semana de Portinari no Museu Casa de Portinari. A obra selecionada recebeu o título de “Liberdade guiando o Povo”. Mais detalhes no link https://linktr.ee/museucasadeportinari. O Museu Casa de Portinari fica em Brodowski, interior paulista, na casa em que o pintor Candido Portinari morou na infância e juventude e retornava sempre para passar temporadas com a família e amigos.
O jornal O Atibaiense acompanha a artista há vários anos. E, mais uma vez, uma notícia sobre ela nos chega, com o apoio da jornalista Celita Stamatiu. A obra selecionada é pintura mista em tela e alumínio nas dimensões 1,20 m x 1,20 m. Destaca a fuga de povos por ocasião de guerras, como no caso dos refugiados que tiveram de sair da Ucrânia no conflito com a Rússia, iniciado neste ano.
Ao mesmo tempo, Samantha virou outra chave em sua carreira ao transitar entre a arte física e o metaverso, algo ainda desconhecido no planeta, mas que já tem seguidores no exterior e alguns no Brasil. Conhecida no mundo da realidade virtual como “a musa do VR”, a artista de Atibaia é pioneira em criar diversas formas no campo da realidade virtual 3D.
Assim, ela consegue vincular as artes plásticas no formato tradicional com o que há de mais novo, internacionalmente, o VR e o AR (Realidade Aumentada), utilizando o Oculus Quest 2, que os gamers conhecem. Suas pinturas são inspiradas em sonhos e nas “cores” das melodias musicais. Desde sua infância, ela tem essas experiências de visão interior, que aproxima sua arte da espiritualidade e da tecnologia de ponta.
Os interessados em conferir podem buscar o https://www.youtube.com/c/SamanthaBrambillaVRpaintings. Samantha também tem duas galerias de artes no metaverso: https://spatial.io/s/Samantha-Brambilla-Exposicao-Portinari-620d3187745e4a0001040722?share=3500711399337499839 e https://spatial.io/s/Samantha-Brambilla-Expo-Portinari-628c9e853a17d200017fe739?share=7270595678255626804.
Em entrevista ao jornal O Atibaiense, a artista afirmou que descobriu desde muito cedo várias possibilidades criativas. Em janeiro de 2021, começou a produzir com VR. “Hoje, tenho um canal tutorial, ensinando como entrar e pintar uma tela a óleo sem o uso de materiais físicos, seja através do uso de pincéis e espátulas ou fazendo do ambiente a paleta, criando arte em 3D. Depois, é só exportar, salvar, publicar e vender em NFT ou fazer a impressão da pintura”.
Como ela aprendeu? “Eu sonhava e criava a arte 3D no ar. E minha mãe me acordava, e isso aconteceu a vida inteira. Em 2017, fui expor minhas artes no Louvre, em Partis. Naquele período, vi no celular de uma artista francesa a arte que eu sonhava.
Depois de três anos, descobri que era através de headset de jogos. No lançamento do Oculus Quest 2 VR, comprei o equipamento e, lembrando dos sonhos, senti que já sabia como administrá-lo. Hoje, chegou o metaverso mas, para mim, já existia desde os meus 8 anos de idade”.