Movimento contra poluição luminosa está em fase de petição eletrônica

Segundo o texto do manifesto, “a importância da iluminação pública dos espaços urbanos, e a consequente segurança e conforto da população, é inquestionável.

Os organizadores do movimento contra poluição luminosa em Atibaia, após período de contatos e distribuição de material sobre o assunto, organizaram uma petição eletrônica, que está no site change.org. O objetivo do abaixo-assinado é pressionar o poder público para corrigir a iluminação pública instalada atualmente em praças da cidade. Assim como a poluição do ar, do solo, da água, pelo som, a poluição pela luz artificial também é problema, com reflexos diretos no meio ambiente natural e urbano. O jornal O Atibaiense acompanha o assunto desde o início das discussões entre os moradores.
Segundo o texto do manifesto, “a importância da iluminação pública dos espaços urbanos, e a consequente segurança e conforto da população, é inquestionável. Um bom projeto com a utilização do nível adequado de iluminação valoriza os espaços urbanos e permite que estes objetivos sejam atingidos, garantindo a economia de energia e principalmente minimizando impactos negativos no ambiente urbano”.
“Nesta ação, queremos tratar da iluminação das áreas públicas, em especial das praças. A iluminação atual em diversas praças, como a da Rua Presidente Lincoln e do Centro de Convenções, por exemplo, geram ambientes exageradamente iluminados, ofuscamentos pela luz intrusa, através de postes muito altos interferindo em áreas maiores do que as desejadas. Temos exemplos de boa iluminação pública como a das praças da Santa Casa, da Matriz, do Colégio José Alvim, onde os postes e luminárias são adequados, todos anteriores ao novo conceito da utilização de boa tecnologia de forma errada. A boa técnica não compromete aspectos fundamentais ao bem-estar não só humano – garantia ao sono, exposição à luz continua, mas também aos outros seres vivos – árvores e animais”, diz a petição.
Como referências, os cidadãos liderados por Adelcke Rossetto Filho citam artigo da Folha de S. Paulo, norma da ABNT- Associação Brasileiras de Normas Técnicas, além de análise da poluição luminosa no site https://www.researchgate.net/publication/311103138: “Projetos e leis foram criados a fim de se reduzir a iluminação excessiva e prejudicial ao ser humano e ao ambiente, mas faz-se necessário a fiscalização para que se cumpram tais leis gerando punições a quem descumprir. Enquanto prefeituras comprarem luminárias dispersivas e poluentes, os fabricantes não mudarão o padrão de fabricação”.