SOS Racismo retoma atendimentos presenciais na Assembleia Legislativa
Serviço recebe as reclamações e encaminha para as autoridades judiciais.
O SOS Racismo, criado há 27 anos pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) para o recebimento e envio de denúncias de discriminação, preconceito e intolerância aos órgãos competentes, retomou os atendimentos presenciais durante a semana, informou o deputado Edmir Chedid (DEM).
De acordo com o parlamentar, o atendimento presencial estará disponível de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, no Palácio 9 de Julho – sede do Poder Legislativo –, na zona sul da capital paulista. “Em razão da pandemia do coronavírus, o serviço estava restrito apenas às quartas-feiras”, disse.
Com a retomada do atendimento, o quadro de servidores do órgão também vai aumentar com a contratação de funcionários e estagiários. “A partir de agosto, seis pessoas farão parte da equipe para prestar apoio à população. Um trabalho que considero essencial e que tenho apoiado aqui na Alesp”.
O SOS Racismo registrou crescimento nas ocorrências recebidas na pandemia do coronavírus. Antes da crise sanitária, em média, eram registradas 100 denúncias por mês em todo o Estado; agora, a média passou para 212 denúncias por mês. “Infelizmente, 76% das pessoas não conseguem provar o crime ou classificam equivocadamente casos de injúria e racismo”, comentou.
Denúncias
As denúncias ao SOS Racismo podem ser feitas pelo número 0800 77 33 886 (ligação gratuita), de segunda-feira à sexta-feira, das 9h às 17h, ou por meio do e-mail sosracismo@al.sp.gov.br. Para realizar a denúncia, a vítima deve informar o nome completo, telefone, endereço e os dados da testemunha.