Medidas restritivas reduzem índice de ocupação de leitos em Atibaia
Apesar da redução, situação continua grave em Atibaia e, principalmente, na região.
A adoção de uma série de regras mais restritivas em Atibaia no período entre 27 de abril e 5 de março teve como resultado uma ligeira redução na ocupação de leitos do município, reforçando a importância do distanciamento e isolamento sociais e demais medidas preventivas contra a Covid-19. Em 26 de março, portanto antes da adoção dessas regras mais restritivas, a ocupação de leitos da cidade atingia 93% em leitos de enfermaria e 91% em leitos de UTI. Nesta terça-feira (6), a ocupação de leitos de enfermaria está em 65% da capacidade total, enquanto a ocupação de leitos de UTI está em 76%.
Entre 27 de março e 5 de abril a Prefeitura estipulou regras mais rígidas em Atibaia, como: restrição de funcionamento de atividades consideradas não essenciais; barreiras sanitárias nos principais acessos do município; criação de canal exclusivo no WhatsApp para recebimento de denúncias sobre aglomeração de pessoas na cidade; proibição de venda de bebidas alcoólicas, entre inúmeras outras medidas mais restritivas.
Apesar da evolução apresentada na ocupação de leitos nesse período, a situação continua preocupante em Atibaia e região, portanto a prevenção segue imprescindível para o controle da disseminação do Coronavírus.
Conforme números desta terça-feira (6), no município, nos leitos de enfermaria da cidade (SUS) a ocupação está em 100% (9 de 9) na Santa Casa de Atibaia, sendo que, desse total, há quatro leitos em enfermaria Covid e outros cinco são leitos gerais disponibilizados para atender pacientes com suspeita de Covid que aguardam resolução via Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde – CROSS. Nos leitos de enfermaria contratados (para uso do SUS), também há ocupação de 100% (3 de 3) na enfermaria do Hospital Bragantino. E os leitos de enfermaria particulares estão 41% ocupados (13 de 31) no Hospital Albert Sabin e 80% ocupados (17 de 21) no Hospital Novo Atibaia. Hoje, portanto, do total de 64 leitos de enfermaria de Atibaia, 42 estão ocupados (65% da capacidade geral).
Com relação aos leitos de UTI, na Santa Casa de Atibaia (SUS) há 69% de ocupação (9 de 13), sendo que, desse total, 12 são leitos emergenciais de retaguarda de UTI que aguardam resolução via CROSS. Nos leitos de UTI contratados (para uso do SUS), há ocupação de 100% (1 de 1) na UTI da Santa Casa de Socorro e ocupação também de 100% (3 de 3) na UTI do Hospital Bragantino. E os leitos de UTI particulares estão 68% ocupados (13 de 19) no Hospital Albert Sabin e 83% ocupados (20 de 24) no Hospital Novo Atibaia. No momento, portanto, do total de 60 leitos de UTI de Atibaia, 46 estão ocupados (76% da capacidade geral).
Nos leitos regionais, em enfermaria há 100% de ocupação tanto no Hospital Bragantino (1 de 1) quanto na Santa Casa de Bragança Paulista (30 de 30). E na UTI a ocupação é de 100% em todas os hospitais: no Hospital Bragantino (1 de 1); no H-USF (16 de 16); na Santa Casa de Bragança Paulista (23 de 23); e na Santa Casa de Socorro (7 de 7).
O número de pacientes aguardando vagas via CROSS, ou seja, internados em leitos de retaguarda na Santa Casa de Atibaia, também registrou redução recente e, nesta segunda-feira (5), havia oito pessoas em espera de leitos de UTI e uma pessoa em espera de leito de enfermaria.