Governo estadual anuncia alterações nas regras do Plano São Paulo

Critérios visam adequar a transição entre as fases amarela e verde das regiões.

 

 

O governo estadual anunciou nesta segunda-feira (27) uma alteração de critérios ao Plano São Paulo de retomada econômica e de enfrentamento ao coronavírus. De acordo com o deputado Edmir Chedid (DEM), membro da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (Alesp), para que uma região avance da fase amarela à verde, por exemplo, o percentual de ocupação de leitos poderá variar entre 75% e 70%, além de permanecer por 28 dias consecutivos na etapa intermediária.
A iniciativa, ainda segundo o parlamentar, tem por finalidade garantir mais estabilidade no ajuste das fases previstas no Plano, sobretudo na transição da amarela para a verde. “Com esta margem percentual de capacidade hospitalar e de evolução da pandemia, as regiões ficam menos sujeitas a alterações de fase no Plano São Paulo sem uma mudança relevante nesses indicadores”, complementou.
Dentre os critérios anunciados, que passam a valer a partir desta sexta-feira (31), está a alteração do índice de ocupação de leitos de UTI, que atualmente precisa estar abaixo de 60%. “Com essa alteração, o mínimo exigido será de 75%. Desta forma, será possível que os municípios liberem leitos de UTI reservados a pacientes graves com coronavírus para outras especialidades médicas que tiveram o atendimento adiado ao longo desta pandemia”, afirmou o deputado Edmir Chedid.
Para garantir que a fase verde – a quarta menos restritiva das cinco etapas do Plano São Paulo – seja alcançada por regiões que estejam caminhando para o controle da pandemia, qualquer Departamento Regional de Saúde (DRS) ou sub-região deverá passar 28 dias consecutivos na fase amarela. “As prefeituras e a própria comunidade têm papel importante para o sucesso do Plano”, comentou.

Internações
Os indicadores de variação das internações e de variação dos óbitos exigirão números absolutos por 100 mil habitantes. Os índices ainda serão aprovados pelos especialistas do Centro de Contingência do Coronavírus, mas devem ficar abaixo de 30 e 40 internações e de três e cinco mortes por 100 mil habitantes. “Tudo foi analisado a fim de aprimorar o plano para torná-lo mais eficiente e adequado à realidade que vivemos neste momento da pandemia”, finalizou o parlamentar.