PIPAS

Nesta bela manhã ensolarada,
naquele terreno baldio da

rua Treze de Maio,

onde por vinte anostmorei ,

na minha querida Atibaia,
dois meninos, duas pipas.
Um, Manoel; outro, Dario,
Os garotos as empínam

com muita habilidade,
fazendo-as rasgar o espaço infinito,
procurado leva-las,

em direção ao céu azul.

Esses garotos, que ali estão,
fazem-me lembrar de minha infância,
pois, na memória, ainda estão minhas pipas.

Perfeitas, como eu as confeccionava
e depois as empinava.
Minhas pipas não desapareceram,
apesar de tanto tempo passado.
Estão bem lá no fundo,
no espaço da minha memória,
onde ainda as puxo
para continuar a empiná-las,
com a linhas da minha imaginação.

 

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