Atibaia tem saldo positivo na geração de empregos em 2019
Resultado de janeiro a maio é de 609 novos postos de trabalho. Construção civil, comércio e serviços puxaram a alta.
O Atibaiense – Da redação
Atibaia registrou alta na geração de empregos nos cinco primeiros meses do ano, de acordo com o Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. Os dados do Governo Federal mostram que entre janeiro e maio de 2019, o saldo ficou positivo em 609, ou seja, houve mais contratações do que demissões.
O setor de serviços foi o maior responsável pela alta, com saldo positivo de 416 postos de trabalho. Em seguida vem a construção civil, com 127 novos postos e comércio com 59. A indústria ficou com saldo positivo de 47 postos. Houve queda (mais demissões que contratações) na Administração pública, com saldo negativo de 35 postos, na indústria extrativista, com -5 e na agropecuária, com -1.
Os dados específicos do mês de maio mostram que o comércio foi o que mais contratou no período, com saldo positivo de 42 postos, seguido de serviços com 12. O mês, no entanto, ficou com saldo geral negativo (-37). O resultado foi influenciado principalmente pela indústria (-73), agropecuária (-13) e construção civil (-9). Na comparação com 2018, no entanto, o resultado mostra leve melhora. No ano passado, maio saldo de -58.
A cidade vem apresentando desde 2018 recuperação na geração de empregos. Durante todo o ano de 2018, o saldo positivo foi de 704 postos de trabalho.
No Brasil, o resultado também foi otimista. O país registrou a abertura de 32.140 novas vagas de trabalho com carteira assinada em maio, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado no último dia 27 de junho pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, em Brasília.
O saldo positivo de maio foi resultado de 1.347.304 admissões e 1.315.164 desligamentos. No ano, foram criados 351.063 novos empregos (+0,91%), elevando para 38,761 milhões o estoque de empregos formais no país – o maior estoque desde maio de 2016, quando o Caged registrou 38,783 milhões de empregados com carteira assinada. Já no acumulado de 12 meses, o saldo positivo chega a 474.299 novos postos de trabalho, equivalente a um crescimento de 1,24%.
Setores
O crescimento do emprego em maio foi impulsionado pelo setor da Agropecuária, que registrou a abertura de 37.373 novos postos, um crescimento de 2,39% sobre o mês anterior. Os cultivos de café (+25.369 postos) e de laranja (+7.718) foram os destaques do setor, junto com as atividades de apoio à agricultura (+6.729 postos) e criação de bovinos (+1.683).
O segundo maior saldo de maio foi do setor de Construção Civil, com abertura de 8.459 novos postos de trabalho. Em seguida, aparecem os setores de Serviços, com saldo de 2.533 novas vagas, Administração Pública (+1.004 postos) e Extrativa Mineral (+627). Houve recuo no mês em três setores: Comércio (-11.305 postos), Indústria da Transformação (-6.136) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (-415).
Emprego regional
Quatro das cinco regiões tiveram saldo positivo em maio, com destaque para o Sudeste, que criou 29.498 postos formais. Depois, vêm as regiões Centro-Oeste (+6.148 vagas), Norte (+4.110) e Nordeste (+3.319). Apenas a região Sul teve redução no emprego formal (-10.935 postos).
O Caged registrou crescimento do emprego em 19 Unidades da Federação. Os maiores saldos foram de Minas Gerais, com abertura de 18.380 novas vagas; Espírito Santo, que abriu 9.384 postos; e São Paulo, com 6.023 novos empregos.
Entre os estados com redução no emprego, os três maiores recuos ocorreram no Rio Grande do Sul, com o fechamento de 11.207 postos, no Rio de Janeiro (-4.289 postos) e no Ceará (-1.428).
Modernização Trabalhista
A modalidade de trabalho intermitente respondeu pela abertura de 7.559 empregos em maio, envolvendo 2.828 estabelecimentos e 1.991 empresas contratantes. Ao todo, 88 empregados celebraram mais de um contrato nessa condição. Esse foi o maior saldo desde novembro de 2018, quando foram abertas 7.793 novas vagas de trabalho intermitente.
Já no regime de tempo parcial, o Caged apontou um saldo positivo de 1.377 empregos em maio, resultado de 6.343 admissões e 4.966 desligamentos, que envolveram 3.801 estabelecimentos e 3.196 empresas contratantes.
Os desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado somaram 19.080 ocorrências no mês, relacionadas a 14.183 estabelecimentos e 12.913 empresas. Um total de 30 empregados realizou mais de um desligamento nessa modalidade.